Imagem: Lucas Figueiredo |
A Copa do Mundo desperta obsessão desmedida País a dentro: Hora de se
fantasiar e re-organizar as agendas para torcer pela CBF
O fascínio, o êxtase, talvez pela catarse de se desligar dos grandes dilemas e problemas de um pobre país rico ou de um pequeno país grande
Quem liga se a bilionária CBF usou e deixou-se usar politicamente ao
longo dos anos movida por interesses escusos e nada transparentes?
Quem liga para o “legado” de 2014 quando houve farra com dinheiro
público na construção de arenas faraônicas e desnecessárias?
Quem liga para os escândalos de corrupção abafados pela CBF em conluio
com CPIs a terminar em rodízios de pizzas?
Quem liga para a corrupção protagonizada pela cúpula da CBF que levou à
prisão seus dirigentes – sendo o último, afastado por assédio sexual?
Quem liga para o fato de que os critérios para a convocação da “seleção”
serem no mínimo questionáveis - em detrimento da meritocracia (jogar na Europa,
contratos publicitários, patrocinadores)???
É Copa do Mundo: Hora de mudar horários das escolas, turnos de trabalho,
cultos em igrejas... Adaptar agendas para torcer pelo grande negócio que se
tornou a “seleção”. Um narcótico comunitário para se abusar à vontade; um
barbitúrico oferecido por grandes empresas; um "anestésico social" ou
“cortina de fumaça” para políticos inescrupulosos
É difícil convencer a patuleia sob transe que, perdemos sempre que ganhamos! Torça, não distorça nem se contorça. Nossa Copa deveria ser outra. By Geraldinho Farias
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