O brinquedo da moda entre crianças e adultos é uma peça de silicone coberta por pequenas saliências que podem ser empurradas de um lado para o outro, fazendo um ruído estranho – e prazeroso. É algo "fidget toy" (brinquedo para inquietação), ou seja, um anti-stress como são ou já foram os plásticos bolhas para embalagem.
Apesar de viralizar mundo a fora, a ideia tem mais de 40 anos. O
holandês Theo - sobrevivente da guerra foi contemporâneo de Annie Frank; junto
com sua esposa, Ora, fundaram a Theora Design e criaram|desenvolveram uma
centena de jogos, incluindo o Cara a Cara | Quem é Quem.
A irmã de Ora, uma artista que faleceu de câncer em 1974, sugeriu um
“campo de mamilos” como passatempo; a ideia foi refeita a alguns anos para a
Foxmind, de Montreal e lançado em 2014; foi comprado pela Target em 2019, até
chegar à “macaca-propaganda” nas plataformas digitais e viralizar.
Assim nasceu a mania. Existem pop-its em diversos formatos - frutas,
dinossauros, animais etc. e quase todos em versões piratas, fakes ou clonadas.
O desafio é achar os produtos licenciados.
O casal de judeus faleceu recentemente e foram sepultados lado a lado em
Tela Aviv – Ora chegou a experimentar o sucesso dos pop its.
Os moldes de silicones são da categoria “brinquedos sensoriais” - imprescindíveis para educadores e terapeutas do desenvolvimento: Ajudam a crianças no espectro do autismo que sofrem de ansiedade ou crianças com deficiências, como recurso para relaxar durante as sessões de terapia ou exercícios para reabilitação e coordenação motora. Os pop its tem recebido versões e adaptações para o uso em alfabetização, cálculos, dinâmicas e didáticas de grupo - para muito além do lúdico - uma bênção para pais, educadores e terapeutas. By Geraldinho Farias
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