segunda-feira, 28 de novembro de 2022

O VAZIO DE DOMINGO (ESPANHA, 2018)

Do original “La Enfermedad del Domingo“. Poucas obras produzem impacto do início ao fim - difícil não ser atraído por seu mistério.

A narrativa é exaustivamente lenta. Roteiro, fotografia, figurino e o tom transpiram melancolia, na relação mãe (Suzi Sanchez, a gélida Anabel) e filha (Bárbara Lenie, a abandonada Chiara).

O existencialismo de Sartre está alí: Na desconstrução do romantismo sobre a maternidade. Relações são construídas, não "automáticas". O silêncio é gritante entre as protagonistas e cada cena com tom monocromático confirmam um enredo de tirar o fôlego.

Cedo ou tarde temos de lidar com o preço de nossas decisões. Ausências, culpas, ressentimentos, amor, relações, luto... Sobre dois mundos. Imperdível! By Geraldinho Farias

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