Estamos nos despindo das máscaras. Mas há "outras" máscaras, as que escondem os falsários. Os piores são os que pousam de melhores amigos ou irmãos na fé. Alguns o fazem por anos, décadas.
Só eram (ou se faziam) íntimos por puro interesse. Disputavam lugares à mesa para se parecerem próximos, a abusar da generosidade.
Depois fazem rodízio - quando percebem que a relação já não rende dividendos. Ao se afastarem, são verdadeiros: Ninguém consegue representar todo o tempo!
O distanciamento social dos pérfidos é por sanidade; não há vacina contra hipocrisia, fingimento e deslealdade.
Sobrevivemos sem os que se foram voluntariamente. Mesmo sendo tão importantes para nós. E mesmo estando bem ao nosso lado.
O desencanto com falsos amigos nos identifica com Jesus de Nazaré que confrontou Judas; o Apóstolo Paulo denunciou: "...Porque alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio" (Gl 2:4); e: "Enfrentei perigos... entre falsos irmãos" (2 Co 11:26).
"Cuidado com os falsos amigos, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores de afetos" (Mt 7:15).
Não deixemos de nos relacionar com sinceridade, inteireza e fidelidade - mesmo nos candidatando a novas decepções. By Geraldinho Farias
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