"Jovens 'sem religião'
superam católicos e evangélicos em SP e Rio". Indicadores apontam que
jovens estão cada vez mais rejeitando a institucionalidade da religião e
optando por fazer espiritualidade solo, sem a participação numa igreja
Arrisco algumas alucinações - sem generalizações:
Nossos pais substituíram tempo
em família por tempo na igreja, numa "carga horária" exaustiva. Parte
é ressentida com religiosidades que separaram cônjuges e separaram filhos de
seus pais
Versões segregadoras e
preconceituosas – não aceitam todos|as; os “certinhos” são bem vindos, os
“diferentes”, banidos
Com os (d)anos, muitos
religiosos se tornam anti-sociais ou antipáticos, cultivando relações somente
com os da mesma fé; indivíduos são sequestrados do convívio familiar,
profissional etc
Eu, o crente: Superior, puro,
santo e sabichão; você, que não é da igreja, o pecador, problemático e burro
“Forçações de barra”,
imposições, cooptações, chantagens por adesões, disfarçadas de “evangelização”
Não faltam vítimas: Os que foram
traídos, julgados, abusados, por líderes predadores a estilhaçar emoções e
estimular transtornos
A adoção de práticas de mercado
e relações utilitaristas quando o indivíduo é mero cliente ou usuário de um
"shopping"
Produtora de regras: Deus é o
Senhor dos "nãos”; Jesus não se alegra - só pune ou ameaça
Reivindicação de espaços de
poder – comprometimento com partidos e políticos
Simplismos e promessas ilusórias
são iscas para manter audiências - em nome de Deus
Prosélitas de seus próprios
umbigos: Pretensa possessão do Sagrado; o Divino só faz e acontece
exclusivamente nas fronteiras da “igreja X” - as demais,
"concorrentes", seriam menos-, sub-, quase ou ½ igrejas... Haja
arrogância!
Secularismo e virtualidades
invadiram a relação: Crise de pertença
Profissionais da Saúde Mental,
dos CDPs e das unidades Fundação Casa sabem o que muitos religiosos
profissionais fizeram em verões passados!
O resultado não surpreende:
Desigrejados produzidos em escala industrial!
Em 2000 o papa João Paulo II
pediu perdão pelos erros históricos cometidos pela Igreja Católica no passado;
corporações religiosas no Séc XXI deveriam solenemente repetir o gesto!
Na contramão há líderes e comunidades que sinalizam esperança, simplicidade, mutualidade - acolhendo, socorrendo e transformando pessoas, ambientes e circunstâncias. Preciso afirmar: Também há experiências felizes, estáveis e saudáveis em igrejas! By Geraldinho Farias
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