Líderes religiosos não são de
acrílico, borracha e plástico
Suas batinas não são capas
mágicas
Os rituais que promovem não
possuem poderes para blindá-los dos conflitos e crises da vida
O exercício do ministério
pastoral é sobretudo solitário
Some-se ao Celibato à dramática realidade: Quase a totalidade dos sacerdotes católicos servem longe de suas famílias – não poucos, de seus países
Pe. José Aparecido Bilha, 63,
era natural de Astorga|PR e tinha 28 anos de sacerdócio. Cursou Filosofia em
Toledo e Teologia no Studium Theologicum|Curitiba e no Instituto de Teologia
Pio XII| Londrina
Exerceu seu ministério em Assis
Chateaubriand, Quatro Pontes, Vila Nova, Formosa do Oeste, e, desde 2020, na
Paróquia N. S. Aparecida em Guaíra, onde foi encontrado sem vida nesta
segunda-feira (21|11)
Nos acostumamos a notas de
pesares e lamentos copiosos das lideranças eclesiásticas e dioceses. Mas é
pouco. Não deveríamos nos conformar à rotina do fim autoprovocado de padres e
pastores
Parece que as repercussões
amargas, com o passar do tempo, esvaem-se sem que providências humanizantes
sejam tomadas
Essa voz que clama no deserto
denuncia:
Comunidades precisam atentar
para cuidar de seus líderes: Pastores também são ovelhas
Líderes precisam se cuidar
Seminários e institutos precisam
rever grades curriculares e formação
Ministério pastoral não é mera
prestação de serviços sob abusos de uma carga-horária hercúlea
Solidariedade e orações pela
família do Pe. Cido
A engrenagem - pároco,
comunidade, diocese, seminário - precisa ser revista. (21|11|2022) By
Geraldinho Farias
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