terça-feira, 6 de dezembro de 2022

NEM ANJOS, NEM SUPER-HERÓIS IV

Líderes religiosos não são de acrílico, borracha e plástico

Suas batinas não são capas mágicas

Os rituais que promovem não possuem poderes para blindá-los dos conflitos e crises da vida

O exercício do ministério pastoral é sobretudo solitário

Some-se ao Celibato à dramática realidade: Quase a totalidade dos sacerdotes católicos servem longe de suas famílias – não poucos, de seus países

Pe. José Aparecido Bilha, 63, era natural de Astorga|PR e tinha 28 anos de sacerdócio. Cursou Filosofia em Toledo e Teologia no Studium Theologicum|Curitiba e no Instituto de Teologia Pio XII| Londrina

Exerceu seu ministério em Assis Chateaubriand, Quatro Pontes, Vila Nova, Formosa do Oeste, e, desde 2020, na Paróquia N. S. Aparecida em Guaíra, onde foi encontrado sem vida nesta segunda-feira (21|11)

Nos acostumamos a notas de pesares e lamentos copiosos das lideranças eclesiásticas e dioceses. Mas é pouco. Não deveríamos nos conformar à rotina do fim autoprovocado de padres e pastores

Parece que as repercussões amargas, com o passar do tempo, esvaem-se sem que providências humanizantes sejam tomadas

Essa voz que clama no deserto denuncia:

Comunidades precisam atentar para cuidar de seus líderes: Pastores também são ovelhas

Líderes precisam se cuidar

Seminários e institutos precisam rever grades curriculares e formação

Ministério pastoral não é mera prestação de serviços sob abusos de uma carga-horária hercúlea

Solidariedade e orações pela família do Pe. Cido

A engrenagem - pároco, comunidade, diocese, seminário - precisa ser revista. (21|11|2022) By Geraldinho Farias 

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