sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

DISCUTINDO A RELAÇÃO

Há diversas relações a serem discutidas. Uma delas é o triângulo escolas - alunos - famílias. Não são universos separados. Escutando pais, educadores e alunos - sobretudo jovens e adolescentes, há "movimentos tectônicos" silenciosos de gravidades variáveis.

Meninos e meninas reclamam que não são compreendidos, valorizados e escutados em casa.

Há um distanciamento de pais e responsáveis com os profissionais da educação, como se o saber fosse esculpido de forma espontânea ou casual - e dispensasse participação ativa.

Muitas das vezes são os professores que detectam comportamentos estranhos, sentimentos e condutas que requerem mais atenção.

A relação foi invadida por telas e apps. Muitos ainda não perceberam que precocidade, excessos e não supervisão (filtro) conspiram contra desempenhos e ameaçam estabilidades.

Educar e formar é missão de pais e responsáveis; professores agem na complementação, não o contrário. Muitos exigem dos professores que preencham lacunas deixadas pela omissão doméstica.

Em salas de aula, espaços de recreios, em confissões e escritas em diários, alunos sofrem, se deprimem, se automutilam e atentam contra si mesmos de diversas formas - solitárias e desesperadoras. Escolas não são apenas espaços para os saberes. E seus profissionais nem sempre possuem o manejo frente a demandas e circunstâncias de riscos.

Educar dá trabalho. Intervenções isoladas aumentam o peso; pais-responsáveis, escolas e seus profissionais, alunos: Precisamos de mais escuta, mais diálogo e mais proximidade. By Geraldinho Farias

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