Expressão consagrada por nubentes marca a transição para a vida a dois
Não vale levar satélites para a conjugalidade
Casais ainda "verdes", sob necessidade de um suporte permanente, demonstram despreparo para a necessária autonomia: Implica deixar a família original nos diversos aspectos - geográfico, afetivo, financeiro
A dependência dos pais ou sogros assinala uma "permissão branca", ascensão nem sempre saudável e perigosa sobre o casal. O que trava o avanço para a maturidade. Equivale a colaterais de efeitos variados - confundir espaços, invasão de intimidades, inconveniências
Vem os filhos, novos ajustes, transições... Adaptações não são fáceis, quando contaminadas com intercessões, entremeios, gestão de terceiros, pior - por mais bem-intencionada que seja, se não é causadora - é ampliadora de crises
Mediadores sofrem com o "2x1": A aliança e proteção de pais - ou um dos pais, ou dos sogros, ou um dos sogros, em oposição a um dos cônjuges
Por isso... Casamento é pra gente grande!
Na maturidade, vem o "ninho vazio"; filhos voam. E o casal irá recitar: "Enfim,... Sós!"
Sós no início. E no fim. Quando aqueles tempos de "corpo estranho", cobram faturas (fraturas?)
(*Imagem: Copilot) By Geraldinho Farias