Um longa à altura
da bravura de Dietrich Bonhoeffer (Jonas Dassler), o teólogo alemão que foi pra
linha de frente em oposição ao Nazismo nos anos 30 e 40.
Pela pretensão de “A
Redenção: A História Real de Bonhoeffer (2024), é peça obrigatória. Mesmo com
alguns pecados - ritmo lento, elenco sofrível e ambientações estranhas ao Leste
ou até mesmo o figurino, a trama refaz as inquietações, os riscos, a
mobilização e sua resistência e esmiúça os bastidores das instituições em se
aliar ou se permitir usar pelo Regime. O envolvimento do pastor numa
conspiração para assassinar o Führer
levou-o à prisão e execução em 1945, pouco tempo antes do fim da guerra.
Num tempo em que igrejas e denominações inteiras flertam, se comprometem e se misturam com ideologias políticas, negando o princípio supra da absoluta separação entre Igreja e Estado, o “docudrama” é uma solene advertência para que a história não se repita. By Geraldinho Farias
Nenhum comentário:
Postar um comentário