sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

MEU FILHO, NOSSO MUNDO (EUA, 2023)

A riqueza de uma narrativa se dá pelos diversos núcleos numa mesma história: Max (Bobby Cannavale), um comediante de stand-up enfrenta duas grandes crises - o fim de seu casamento e o declínio da carreira.

No longa, por Tony Goldwyn, Max volta a morar com o pai (o sempre perfeito Robert De Niro), a lidar com a criação do filho de 11 anos, Ezra (William Fitzgerald, simplesmente realista), diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). Não é uma peça meramente sobre um neurodivergente. É sobre diversos aspectos das relações familiares e suas crises – conjugalidades despedaçadas e paternidades incompreendidas. Embarcamos numa viagem de pai e filho, não apenas geográfica..., mas interna - dentro de cada um!

No universo do Espectro não há uma “receita de bolo”. Goldwyn e Spiridakis não sentimentalizam o conto, pelo contrário, encheram-no de realismo e franqueza. (Remete mais ao decano “Raim Man” que ao recente “Atipical”). Max é o super-protetor, inda que com autos e baixos das relações com a ex, com o próprio pai e com o filho. O filme tem em Stan, o octagenário De Niro, a persona por quem se faz e refaz todas os vínculos. Imperdível! By Geraldinho Farias

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