quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

"DIVÓRCIO GRISALHO"

Nunca tantos se casaram; nunca tantos se descasaram! Cerca de 32% dos divórcios no país acontecem após os 50 (IBGE ) – em 2010, esse índice era de menos de 10%. O desembarque sob a maturidade é descrito como “divórcio grisalho”.

O fenômeno do desfazimento das conjugalidades longevas somam-se aos das conjugalidades precoces, recentes, de poucas bodas. O que nos leva inevitavelmente a lidar com mitos decantados ao longo dos séculos no Ocidente Cristão:

Os que se casam sob as bênçãos das igrejas, são “felizes para sempre”. Os Filhos do Pai (também) estão inflando estatísticas de divórcios...

O casamento dá sentido para a vida – “solteirões/nas” e solteiros/as sofrem as pressões de se “completarem” num casamento. Psicoterapeutas lidam com demandas crescentes de cônjuges adoecidos ou transtornados sob os mesmos tetos.

Cartilhas partilhadas em igrejas e/ou curso para noivos incensam ingenuidades, “fórmulas” e idealizações que não ornam com a realidade dura e confrontativa das adaptações, ajustamentos e implicações a que dois indivíduos diferentes terão de enfrentar.

Hora de rever o amor como "o tudo”, exigência ou condição suficiente para cumprir votos poéticos proferidos em altares e negados por quaisquer razões depois. O aumento da expectativa de vida, a sobrevivência com qualidade pós divórcio, certamente corroboram para a revisão de romances estéticos e sintéticos ostentados em redes sociais ao custo da saúde, ou... Manutenções por conveniências. Os que permanecem casados podem afirmar: Há uma felicidade possível na conjugalidade, mas, nunca per-fei-ta! By Geraldinho Farias

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