$ORRISO DE 1 MI - FELICIDADE NA EMPRESA

Uma sugestão de leitura. Você prefere ganhar menos num ambiente profissional  satisfatório ou ganhar mais num ambiente adoecedor? Há mais de 350 livros com "felicidade" ou seus derivados no título. Nada mais sintomático: Assim como a profusão de obras sobre dietas indica uma sociedade obesa, a obsessão pessoal e corporativa pela felicidade é sinal do descontentamento generalizado. Foi "inspirado pela falta de felicidade" que o jornalista Alexandre Teixeira, 41, decidiu investigar a felicidade no trabalho... "Felicidade S.A.- Por Que a Satisfação com o Trabalho É a Utopia Possível para o Século 21" [Arquipélago, 288 págs.].

Teixeira discute questões como a baixa correlação entre salário e felicidade e especula
sobre a possibilidade de o dinheiro estar perdendo importância, em benefício de conceitos mais complexos (e muitas vezes vagos) como tempo, propósito e significado. É uma reportagem sobre o mundo do trabalho, que pretende estimular a reflexão num tempo em que as pessoas pensam pouco sobre por que fazem o que fazem. Pra ele, as empresas se preocupam muito com o meio ambiente e pouco com o clima dentro delas mesmas:

"É improvável que a nova classe média esteja mais preocupada com propósito do que com dinheiro. Mas já se sabe que dinheiro traz felicidade até certo ponto." Estudo conduzido pelo psicólogo Daniel Kahneman, Prêmio Nobel de Economia, mostra que, a partir de US$ 6.250 (R$ 12.740), o que você ganha a mais não determina que será mais feliz.

"...Empresas vêm tentando criar seus próprios índices. A Natura tentou implementar o FIB, Felicidade Interna Bruta... Funcionários mais felizes conseguem resultados melhores.”

“...Existe uma preocupação sobre como os animais são criados nas fazendas industriais, enquanto os funcionários de telemarketing estão trabalhando em espaços minúsculos, confinados, com hora para ir ao banheiro."

"...Grande parte dos jovens brasileiros ainda coloca como primeiras opções de emprego Petrobras e Banco do Brasil. Ou seja, ainda há uma grande demanda por estabilidade, e não por propósito..."