Na semana passada comemorei trinta
anos de casamento. Recebemos dezenas de congratulações de nossos amigos, alguns
com o seguinte adendo assustador: “Coisa rara hoje em dia”. De fato, 40% de
meus amigos de infância já se separaram, e o filme ainda nem terminou. Pelo
jeito, estamos nos esquecendo da essência do contrato de casamento, que é a
promessa de amar o outro para sempre. Muitos casais no altar acreditam que
estão prometendo amar um ao outro enquanto o casamento durar. Mas isso não é um
contrato. Recentemente,
vi um filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo “vou sempre amar você”, como se fosse um prêmio de consolação.
Banalizamos a frase mais importante do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até o dia em que alguém mais interessante apareça. “Eu amarei você para sempre” deixou de ser uma promessa social e passou a ser simplesmente uma frase dita para enganar o outro.
Contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos 20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90% das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o homem ou a mulher “ideal” para você aparecerá somente, de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que provavelmente seu “verdadeiro amor” estará no grupo que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio, separar-se também dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca temos na vida todas as informações necessárias para tomar as decisões corretas. As promessas e os contratos preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais informação.
vi um filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo “vou sempre amar você”, como se fosse um prêmio de consolação.
Banalizamos a frase mais importante do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até o dia em que alguém mais interessante apareça. “Eu amarei você para sempre” deixou de ser uma promessa social e passou a ser simplesmente uma frase dita para enganar o outro.
Contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos 20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90% das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o homem ou a mulher “ideal” para você aparecerá somente, de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que provavelmente seu “verdadeiro amor” estará no grupo que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio, separar-se também dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca temos na vida todas as informações necessárias para tomar as decisões corretas. As promessas e os contratos preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais informação.
Quando você promete amar alguém para
sempre, está prometendo o seguinte: “Eu sei que nós dois somos jovens e que
vamos viver até os 80 anos de idade. Sei que fatalmente encontrarei centenas de
mulheres mais bonitas e mais inteligentes que você ao longo de minha vida e que
você encontrará dezenas de homens mais bonitos e mais inteligentes que eu. É
justamente por isso que prometo amar você para sempre e abrir mão desde já
dessas dezenas de oportunidades conjugais que surgirão em meu futuro. Não quero
ficar morrendo de ciúme cada vez que você conversar com um homem sensual nem
ficar preocupado com o futuro de nosso relacionamento. Nem você vai querer
ficar preocupada cada vez que eu conversar com uma mulher provocante. Prometo
amar você para sempre, para que possamos nos casar e viver em harmonia”. Homens
e mulheres que conheceram alguém “melhor” e acham agora que cometeram enorme erro
quando se casaram com o atual cônjuge esqueceram a premissa básica e o espírito
do contrato de casamento. O objetivo do casamento não é escolher o melhor par
possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem
você prometeu amar para sempre.
Um dia vocês terão filhos e ao
colocá-los na cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre. Não
conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do
vizinho. Não conheço filho que aceite, de início, a separação dos pais e,
quando estes se separam, não sonhe com a reconciliação da família. Nem conheço
filho que queira trocar os pais por outros “melhores”. Eles aprendem a conviver
com os pais que têm. Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas
e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não
aprendem, e alguns nem tentam aprender. (...).
Para aqueles que querem ter vantagem
em tudo na vida, talvez a saída seja postergar o casamento até os 80 anos. Aí,
você terá certeza de tudo. Stephen Kanitz - 29/9/2004
muito bom gostei muito , fiz 14 anos de casado no dia 29 de agosto de 2012 , me casei com 19 e minha esposa com 16 hoje somos unidos e aprendemos a nos amar mais , cada dia estamos aprendendo algo novo em nossa vida juntos , desacobrimos que ninguém pode separar o que DEUS UNIU , mas que temos que ajudar a DEUS nessa promessa , porque muitas foram as lutas e contas e brigas , mas maior foi o AMOR DE DEUS E O QUERER PERMANECER JUNTOS ATÉ A MORTE .
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