Julho de 2014.
Luto... Partes do Brasil se perdem – parte da Bahia, de S. Paulo e da Paraíba.
Páginas em branco.
O baiano de
Itaparica, João Ubaldo Ribeiro, autor de “Sargento Getúlio” e “O Albatroz
Azul”, morreu em 18 de julho, aos 73 anos: “Já estou chegando, ou já cheguei, à
altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo”.
O paulista de Campinas, Mestre Rubem Alves - psicanalista, teólogo, educador e
escritor – autor de “Dogmatismo e Tolerância”, “Sobre o Tempo e a Eterna
Idade” e o “Livro Sem Fim”, morreu em 19 de julho, aos 80 anos:
“Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro
em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do
futuro...”
O paraibano de João
Pessoa, Ariano Suassuna – dramaturgo, ensaísta, poeta e romancista, autor de
“Auto da Compadecida” e “O Romance dA Pedra do Reino e o Príncipe do
Vai-e-Volta”, morreu em 23 de julho, aos 87 anos: “Não tenho medo da morte. Na
minha terra, a morte é uma mulher e se chama Caetana. E o único jeito de
aceitar essa maldita é pensando que ela é uma mulher linda”.
Sem a tríade de
imortais da Academia Brasileira de Letras, as letras e as artes ficam mais
pobres. Mas eles nos deixaram ricos. Homenagem a três mentes brilhantes. By
Geraldinho Farias