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Marina Silva - ex-petista e ex-ministra de Lula, e sua "nova política": Mais política do que "nova"... |
Não voto baseado no ódio. Não foi o PT que ateou fogo em Roma;
não foi o PSDB que mandou matar as crianças em Belém.... Não odeio o PT; não
odeio o PSDB. Canalize seu ódio para outrem, para mim, não.
Não sou de direita, não sou esquerda; menos do centro. O lado que estou está claro e assumido diante daqueles que convivem comigo – no meu comportamento, no meu trabalho e na forma de me relacionar com todos – sempre com transparência e ética.
Faça bom proveito dos rótulos e preconceitos que você deseja me
impor. Mas fique à vontade para usá-lo.
Há políticos honestos e corruptos na direita, na esquerda e no
centro. Admiro alguns do PT; admiro outros do PSDB. Não sacralizo nenhum
partido; não demonizo nenhum partido. Abaixo o maniqueísmo na política!
Generalizações são injustas. O PMDB de Jáder, Sarney e Renan,
possui quadros como Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. Não devo afirmar: "o
PMDB é fisiológico!".
Radicalismos são perigosíssimos. Debater não é o mesmo que abater.
Não ocupo tribuna - qualquer que seja, para denegrir, espalhar ilações,
mentiras, calúnias, contra candidatos, coligações ou quem quer que seja. Minha
liberdade de opinião tem seus limites: O respeito a outros.
Não sou seguidor de um(a) Messias. Ingenuidade achar que um(a)
“messias” dará um jeito neste país continental,
com esta Constituição e sistema partidário. Lero de “nova política”
não me pega. (É mais “política” do que “nova”). Não acompanho política às
vésperas de eleições. Por isso, uma "onda" nada significa. Marias
podem ir com as outras. Não me chamo Maria. Que pode ir para onde quiser e
serem seguidas por quantas marias quiserem.
Se quiser compartilhar seu candidato, fique à vontade. Mas não o
faça como que me catequizando, como se eu precisasse de um tutor para votar.
Voto não se proíbe; voto não se impõe, além de ser secreto. Não
compartilho minhas escolhas porque a chance de você não respeitar quem pensa
diferente é quase certeira.
Candidato que usa título “sacro”, antecedendo o nome – padre,
pastor, evangelista, missionário ou “santa”, pra mim não quer dizer
absolutamente nada. Não estou escolhendo um padre para uma paróquia. Estou
escolhendo representantes no Executivo e Legislativo. (Os grandes escândalos da
república nas últimas décadas foram protagonizados ou encabeçados pelos tais
"evangélicos". Tem bispo na Papuda; tem filme com a “oração da
propina” (“mensalão” do DEM, Brasília). Neste sentido não sou pró-bancada
evangélica (que é mais “bancada”, que evangélica).
Respeito as autoridades. Não odeio a presidente ou o governador,
mesmo os que não votei ou de partidos que não simpatizo. Dou o que exijo:
Respeito! Meus pais me ensinaram a respeitar os mais velhos, as autoridades, amigos
e inimigos – quando houverem.
A corrupção não é azul. Não é vermelha. Não me persuada que ela
tem cor e foi inaugurada no mandato de X ou de Y. A corrupção é endêmica.
Antes de se indignar contra esse ou aquele corrupto: Não fure
filas; não sonegue o IR; cumpra seus compromissos; não manche reputações com
denúncias sem provas (fofocas)... Xingar um político e não agir com
transparência e honestidade explica nosso declínio.
Discuto políticas públicas; planos; depois, avalio se foram/são
cumpridos; se razoáveis; se fazem/farão sentido e resultado para a população.
Não ataco pessoas. Prefiro a força do argumento ao argumento da
força. Se você o faz, dispenso-o. Guarde sua energia.
O país é democrático. Eu respeito suas escolhas. As minhas são
questionáveis. Isso para mim não é nenhum problema. Apenas opino sem persuadir,
nem dissuadir. Amigos tomam café forte e sem açúcar, eu, aprecio café fraco e
com açúcar. E está tudo bem. Não me acho militante, menos ainda cego ou
apaixonado.
Minhas amizades não estão ameaçadas pelas escolhas de meus
amigos – sejam diferentes das minhas. Amizades não tem preço. Nem mesmo o de
perdê-las por causa de cor político-partidária. Se a recíproca não for
verdadeira, lamento. Minha pressão arterial não vai a 45/13 durante as
eleições, como a de muitos.
Elevemos o debate. Sem alienação, menos ainda paixão. By
Geraldinho Farias
Meu caro Geraldinho
ResponderExcluirPosso estar enganado, mas acho que não é necessário lhe perguntar sobre o seu lado, o seu voto, a sua tendência. Você é PT, é Dilma, pelo que deixa transparecer.
Você fala em não odiar, mas você odeia os evangélicos, enfim, não estima sua classe, pois eles levaram chumbo e os perversos gays, e as políticas perversas do PT, como a amizade com Cuba, o PNDH3, a desconstrução da heteronormatividade, entre outras tantas mazelas, ficará incólumes, protegidas, no seu texto. Por que será? Que evangélico é esse que acoberta esses males.
Ainda prefiro os "evangélicos" condenados pelo senhor, mas que, ao mínimo, descem a lenha nesses erros do atual governo.
Acorda, Geraldo! Você precisa de humildade, pois quem diz que não precisa de tutor, é soberbo.
Eu preciso aprender, sempre! E você, também!
Só corrigindo: Onde se lê "ficará incólumes", leia-se, ficaram incólumes.
ResponderExcluirOlá! "As minhas também são questionáveis. Qualquer pessoa poderá questioná-las. Isso para mim não é nenhum problema." Grato por seus apontamentos.
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