Instituto Haggai, outubro de 2008 |
Há muitas formas
de se estudar um grupo. Aqui, os Grupos Operativos de Pichon Rivière...
A intersecção
entre a verticalidade e a horizontalidade dá origem aos diferentes papéis que o
indivíduo assume no grupo. Os papéis se formam de acordo com a representação
que cada um tem de si mesmo que responde as expectativas que os outros têm de
nós.
Constata-se a manifestação de vários papéis no campo grupal,
destacando-se:
Porta-voz: é
aquele que expressa as ansiedades do grupo - é o emergente, denuncia a
ansiedade predominante no grupo que está impedindo a tarefa;
Bode expiatório:
é aquele que expressa a ansiedade do grupo, mas diferente do porta-voz, sua
opinião não é aceita, de modo que este não se identifica com a questão
levantada gerando uma segregação, pode-se dizer dele como depositário de todas
as dificuldades do grupo e culpado de cada um de seus fracassos;
Líder: A
estrutura e função do grupo se configuram de acordo com os tipos de liderança
assumidos pelo coordenador, apesar de a concepção de líder ser muito singular e
flutuante. O grupo corre o risco de ficar dependente e agir somente de acordo
com o líder e não como grupo;
Sabotador: é
aquele que conspira para a evolução e conclusão da tarefa podendo levar a
segregação do grupo;
No início do
grupo, os papéis tendem a ser fixos, até que se configure a situação de
lideranças funcionais. Todo grupo denuncia, mesmo na mais simples tarefa, um
emergente grupal.
Para saber mais
sobre Grupos Operativos, sugiro:
ZIMERMAN, D.
E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto alegre: Artmed, 2000
RIVIÈRE,
E. P. A teoria do Vínculo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
RIVIÈRE,
E. P. O processo
Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Imagem: Cursaram
Liderança no Instituto Haggai, Out/08. By Geraldinho Farias
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