Recentemente, em seu programa de TV,
Macedo “interrogou” o diabo, que, supostamente encarnado em uma devota,
“confessou” ter se instalado na igreja rival e ser o responsável pelas
propaladas curas operadas por Valdemiro. As entrevistas com o demônio para
difamar a concorrência passaram a ser recorrentes na programação da Rede
Record. O chefe da Mundial, por sua vez, rebateu as acusações com outras de
igual fineza: em seu programa no Canal 21, ele afirmou que o “câncer” de Macedo
é obra do demônio.
Na tréplica, Macedo levou sua médica à TV para atestar que não sofre da doença
e
ainda exibiu no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, uma reportagem sobre a compra, por Valdemiro, de três fazendas avaliadas em 50 milhões de reais.
ainda exibiu no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, uma reportagem sobre a compra, por Valdemiro, de três fazendas avaliadas em 50 milhões de reais.
O acirramento da guerra dos pastores se dá num momento em que a Universal, de
Macedo, perde fiéis e receita para a Mundial, de Valdemiro.
Durante muito tempo, Valdemiro foi membro da cúpula da Universal. Preterido por
Macedo na indicação para um po$to maior na organização, ele rompeu com o chefe
e fundou seu próprio negocio. Habilidoso, deu um passo atrás e resgatou o
modelo primitivo que deu origem ao fenômeno Universal: A luta contra Lúcifer e
a promessa de curas e milagres de toda ordem — pilares que Macedo mais tarde
substituiu pela “teologia da prosperidade”.
Ao adotar essa estratégia, Valdemiro passou a atender um nicho de fiéis que
Macedo havia negligenciado com o crescimento de seu negócio, o público de menor
poder aquisitivo e alta credulidade. Seus seguidores passam horas de pé em
filas para poder tocar o seu corpo ou recolher um pouco de seu suor (argh!) em
toalhas que são distribuídos na igreja. Valdemiro fomenta a crença de que sua
transpiração tem o poder de realizar milagres.
Com os cofres recheados, Valdemiro passou a assediar os membros da Universal.
Oferecendo salários e comissões mais altos que os pagos por Edir Macedo, ele
atraiu prepostos do rival na Argentina, Inglaterra e em países africanos.
Para profissionalizar seus negócios, canibalizou executivos da Record e do
Banco Renner, controlado pela Universal. Enquanto Valdemiro o$tenta, Macedo
declina. O estrangulamento de suas contas pela concorrência chegou a afetar as
operações da Record e a atrasar salários na TV, como ocorreu no ano passado.
O quadro de deterioração das finanças de Macedo se tornou ainda mais calamitoso
com a penhora pela Justiça da sede da emissora no Rio de Janeiro para garantia
do pagamento de dívidas da Universal do Reino de Deus. A má fase não terminou
aí. Em setembro, o Ministério Público denunciou Edir Macedo pelos crimes de
estelionato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Os
procuradores o acusam de lavar no exterior o dízimo recebido pelos fiéis para
depois despejá-lo nas contas da Record. Ao lançar suspeitas sobre a forma como
Valdemiro adquiriu suas fazendas, Macedo quer mostrar que o ex-discípulo também
dá suas trombadas com a lei. Valdemiro já esteve enroscado em outras diabruras.
Em 2003, o chefão da Mundial foi condenado a pagar cestas básicas por porte
ilegal de armas.
Ele foi flagrado em uma blitz com uma escopeta, duas carabinas e munição. Em
2010, três de seus pastores foram presos em Mato Grosso do Sul transportando
fuzis.
A crise desencadeada pela Mundial do Poder de Deus obrigou Macedo a redesenhar
a administração de seu negócio. Uma das providências foi baixar as exigências
para a abertura de novos templos. Antes, para abrir uma franquia, o pastor
tinha de comprovar um potencial de arrecadação mínimo de 150.000 reais mensais,
a ser atingido em seis meses. Agora, o piso caiu para 50 000 reais.
A comissão a que cada pastor tinha direito sobre o total arrecadado além da
meta era originalmente de 10%. Macedo agora a dobrou. O que ele não abre mão é
da eficiência. Os pastores que não cumprem as metas dentro do prazo contratado
são transferidos ou perdem o comando da franquia. Essa mudança, que aponta para
uma capilarização da Universal, faz parte da estratégia de substituir o modelo
de construção de megatemplos pela pulverização de igrejas menores no país, de
manutenção mais barata e mais próximas da casa dos fiéis.
Com isso, ele espera baixar os seus custos de operação e evitar que outras
ovelhas se desgarrem. Essa guerra pelo vil metal esta apenas começando. Vamos
ver quem tem mais habilidade pra administrar seus respectivos negócios. Jesus
Cristo, por enquanto, apenas assiste os dois lideres no ringue. Pra Edir, o
Reino é de Deus; pra Valdemiro, a mão de Deus está lá. By Geraldinho Farias
Percebe-se claramente que os dois "tubarões da fé" estão em plena disputa de poder. O que contraría profundamente a orientação da Palavra de Deus: "Nada façais por contenda..." e ainda mais - eestão usurpando a fé dos "incautos". Que tristeza! Oremos para que no futuro as pessoas sejam mais vigilantes e atentas a estas manifestações que distoam o verdadeiro sentido do Evangelho de Cristo.
ResponderExcluirCarissimo Pr. Jonas: Ouvimos dos avanços economicos e sociais do Brasil, a "bola da vez". Mas, no tocante à religiosidade, a ignorância e o que prevalece.
ResponderExcluirÉ com uma profunda tristeza e verdadeiramente nojo, que vemos estes dois "falsos profetas", disputarem a fé dos incautos, mas eles estão na mira do nosso Deus, e isto é o que nos consola.
ResponderExcluirUm abraço
Pr. Geraldino