Nem mesmo a Disney escapa ao desafio de dar sentido, força e
originalidade a um ramake. Frozen 2 esfria expectativas. O “2” não é uma
expansão da história, mas uma aventura sobre Arendelle, a floresta e seus
ancestrais.
Efeitos visuais são de tirar o fôlego - padrão Disney, mas não compensam
(suprem) a narrativa mais fraca sobre personagens que se multiplicaram.
Elementos de vento, gigantes de pedra, o espetacular cavalo de água e o
fogo (salamandra) são mágicos na exploração da mitologia. Vale a pena pela
relação fraternal inquebrável de Elza (mais madura) e Ana, o humor incomparável
de Olaf e, mais uma vez, o protagonismo feminino. É sobre uma busca para
compreender verdades que atravessam gerações e determinam como somos e nos
relacionamos.
O Frozen original de 2013, o lendário, continua no mais alto panteão da
animação. By Geraldinho Farias