quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

DOIS PAPAS

As divergências políticas e de estilo entre dois líderes, um conservador e outro progressista, é o pano de fundo para o destino da Igreja após a morte do Papa João Paulo II.

F. Meirelles e McCarten, direção e roteiro, descrevem a

personalidade simples, acessível e informal do cardeal argentino Jorge Bergoglio, torcedor apaixonado e amante do tango, na atuação sensível de Jonathan Pryce, em contraste ao alemão Josef Ratzinger, o Papa Bento VI – professoral, rígido, "gladiador" da Santa Sé, traduzido com exatidão pelo consagrado octagenário Anthony Hopkins.

A trajetória do Papa Francisco desde a periferia de Buenos Aires à Capela Sistina, através de belas fotografias é outro destaque na humanização de figuras "canônicas" com toques de humor. A narrativa do diretor brasileiro ilustra a biografia do Papa argentino...

Sob polarizações ideológicos assistimos a egos que divergem com sumo respeito. Exceto por uma ou outra imprecisão histórica a envernizar os bastidores e crises do Vaticano, Dois Papas retratam como admiráveis líderes com cosmovisões tão distintas e sob respeito mútuo lidaram com os desafios da Igreja no Séc. XXI: Uma didática sobre estilos de liderança. By Geraldinho Farias

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