
Jairinho é médico e vereador; Monique é professora; e Henry? Apenas uma criança de 4 anos...

Jairinho é médico e vereador; Monique é professora; e Henry? Apenas uma criança de 4 anos...
De acordo com a estereotipia dos super-heróis, a composição de sucesso são poderes, atributos físicos, interação com mulheres etc. O personagem mitológico retratado pelos evangelhos passa longe... Mas o Cinema retratou-o. Na maioria das vezes de acordo com a Tradição - à não destoar da construção Ocidental (cabelos longos, olhos verdes|azúis, gestual cauculado etc). Algumas películas:
O Brasil foi terreno fértil para as igrejas propagadoras da Teologia da Prosperidade. Grupos pentecostais e neopentecostais explodiram nos anos 80 e 90 tornando-se fenômeno sociológico de impacto, redesenhando o comportamento e o trânsito religioso dos brasileiros.
"Então o rei comoveu-se, subiu ao quarto que estava por cima da
porta e pôs-se a chorar. E enquanto ia, dizia assim: Meu filho Absalão, meu
filho, meu filho Absalão! Por que não morri em teu lugar? Absalão, meu filho,
meu filho!" - 2 Samuel 18:33
Minha rede se tornou um "obituário", sobretudo por caros amigos vítimas de Covid19, ampliado pelas restrições de ritual e presença para manifestar pessoalmente solidariedade.
Jesus
arrebatou corações ao compartilhar histórias com enredo, narrador, personagens,
tempo, espaço, discurso e mensagens subjacente – lições para toda a vida - com
raciocínio lógico para atingir seus ouvintes.
Figuras de linguagem são predominantes nas parábolas; metáforas, comparações, símbolos e antíteses visando ilustrar, clarear e humanizar Seu Reino.
Ensaiou uma “Janela Indiscreta” contemporâneo; passou longe da ideia
Hitchcockiana. Flerta com suspense, drama, policial, romance...
O destaque fica com Tye Sheridam como Bart - esforçado. Não é fácil a construção dum asperger. Mas, excedeu na
Mateus desenha a árvore genealógica de Jesus com 5 mulheres - Tamar, que engravidou de Judá, seu sogro; Raabe, a prostituta cananéia que ajudou os hebreus em Jericó; Rute, uma pagã moabita, que seduziu Boaz; Batseba, a mulher de Urias que, antes, foi amante do rei Davi; e, finalmente, Maria, a mãe de Jesus. Uma linhagem incomum, com mulheres alvos da graça de Deus!
A
experiência real do final dos anos 50 e início dos anos 60 é a narrativa de Três
Cristos (EUA, 2020): O complexo manejo de um médico incrédulo, Dr. Alan Stone
(Richard Gere), a tratar de 3 esquizofrênicos e paranoicos que dizem ser Deus.
A trama inusitada é cheia de diálogos longos e reflexões existencialistas que, paralelo, envolvem o cotidiano familiar do Dr. Stone e as crises de sua assistente, Becki (Charlotte Hope). Um show de interpretação, especialmente Walton Goggins (Leon). Tudo muitíssimo interessante. Confira no https://flixfilmes.org/filme/tres-cristos-2020-online/ By Geraldinho Farias
Três linhas narrativas descrevendo experiências divergentes, mas, que de
alguma forma, se cruzarão lá na frente de forma implícita - ou ao gosto do
expectador. As conexões não foram bem elaboradas, o que não compromete a
evolução do drama.
São nas reflexões esparsas o trunfo do roteiro que implica nos finais de
Adú (o surpreendente Moustapha Oumarou), Gonzalo (Luis Tosar) - o protetor de
elefantes e sua filha, Sandra (Anna Castillo), e, ainda, a inglória missão do
policiamento na fronteira.
O filme denuncia uma das chagas do Séc. XXI: A emigração em massa. Em
meio à crueza pela sobrevivência, a história mostra vínculos, despedidas e
recomeços - e a belíssima fotografia vai junto. Não é fácil de assistir - mas é
necessário.
*Sobre os invisíveis: Em 2018 64.120 pessoas entraram na Espanha de forma ilegal; em 2019 foram 33.261 pessoas. O número de menores, no entanto, subiu... By Geraldinho Farias
Não, não estamos diante de uma super-produção, atores de primeira linha,
fotografia e trilhas primorosos. “Bem-vindo a Marly-Gomont” (França, 2016 –
Netflix) narra história real de Seyolo Zantoko, recém-formado em Medicina que
decide ser médico num vilarejo distante de Paris - janela para a sonhada
cidadania francesa, a ser o médico pessoal do Ditador Mobuto no Congo.
Ambientado na década de 1970, narra de forma pouco ácida – com bom
humor, a luta de Seyolo a enfrentar, cotidianamente, o muro quase
instransponível do racismo, rejeição e intolerância num vilarejo que jamais viu
pretos em seu cotidiano.
O quanto vale deixar suas raízes e lutar por aceitação? O quanto você se
submeteria para ser bem sucedido? É ambivalente discordar do personagem e seus
valores, mas continuar torcendo para que ele consiga.
Apenas obrigatório para pais e educadores! By Geraldinho Farias
Não é incomum a representação de Maria amamentando o menino
Jesus. Desde o Séc XII há diversas versões - aqui, por Andrea Solari - 1507,
Louvre.
Apesar dos evangelhos silenciarem sobre o cotidiano da Sagrada
Família, a arte reproduzi-lo é algo absolutamente significativo. Deus
encarnou em Jesus de Nazaré e as ilustrações retratam uma família comum.
Amamentação é vida
Para além do fornecimento de alimento e nutrientes
É comunicação
É fornecimento de imunidade
É a construção do afeto
Fundamental etapa na consolidação do vínculo
Donald Winnicott (1896-1971), pediatra e psicanalista inglês,
lançou luzes sobre o amadurecimento pessoal, estudando o bebê e sua mãe como
uma “unidade psíquica” (e não como dois seres distintos): Não há como descrever
um bebê sem a mamãe!
Depois, gradualmente, a maturidade vai transformando a mãe em
algo externo e separado do bebê. Objetos transicionais (paninho, ursinho etc.)
surgem na passagem da dependência absoluta para a relativa, ajudando a amenizar
a angústia de separação e ausência materna.
Ao humanizar figuras canônicas, as obras de arte possibilitam
proximidade e identificação: Humanos como nós! By Geraldinho Farias
O admirável Mário Pereira da Silva foi promovido à glória celeste, aos 82 anos. O Super-Mário, como o chamava, engrandeceu muito à pequena S...