De acordo com a estereotipia dos super-heróis, a composição de sucesso são poderes, atributos físicos, interação com mulheres etc. O personagem mitológico retratado pelos evangelhos passa longe... Mas o Cinema retratou-o. Na maioria das vezes de acordo com a Tradição - à não destoar da construção Ocidental (cabelos longos, olhos verdes|azúis, gestual cauculado etc). Algumas películas:
O
Rei dos Reis (EUA, 1961) baseada nos evangelhos, do nascimento à ressurreição,
expõe o contexto político da época - a palestina sob domínio romano. Jaffrey
Hunter e seus olhos azuis a arrebatar corações, bem caricato: Cristo
"robotizado".
O
Evangelho segundo São Mateus (Franco-Italiano, 1964). Paolo Pasolini mostra um
Cristo revolucionário, denuncista, um homem do seu tempo, por Enrique
Enrazoqui.
A
Maior História de Todos os Tempos (EUA, 1965), por George Stevens. Natal à
Ressurreição. Vasto elenco, ícone Max Von Sydow, seu destaque.
Jesus
de Nazaré (Britânica-Itálica, 1977), de Franco Zeffirelli. A + exibida no
Brasil à exaustão pela Record. Diálogos longos, épico sob Robert Powell:
Nem ao menos pisca os olhos ao longo de 6 horas!
Jesus
(EUA, 1979) Fiel ao Evangelho de Lucas, a + apreciada por protestantes.
Tríplice direção. Bom figurino e fotografia: Brian Deacon é mais humano, apesar
de mecânico - não mostra as orelhas cobertas por cabelos fixos.
O
Evangelho Segundo Mateus (EUA, 1993). Por Van den Bergh; Bruce Marchiano faz um
Cristo surpreendente: Brinca, sorri, interage sem ares “divinos”.
A
Paixão de Cristo (EUA, 2004) de Mel Gibson. Um anglo diferente: Em aramaico, do
Getsemani à ressurreição, hemoglobinas expressam (sur)realismo. Jim Caviezel
com um bom time. Fotografia, proposta, figurino... Perfeito!
The
Chosen (EUA, 2017 – Dalas Jenkins, série para TV). O que há de mais avesso à
estereotipia: Personagens despidos de sacralização, rotinas e humanidades
expostas. Um Cristo distendido e personagens engraçados. O-bri-ga-tó-rio!
Jesus de Nazaré: Admirável, incontornável e incomparável – sob diversos ângulos e liberto de monopólios e molduras. É a 7a. arte. By Geraldinho Farias
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