O Brasil foi terreno fértil para as igrejas propagadoras da Teologia da Prosperidade. Grupos pentecostais e neopentecostais explodiram nos anos 80 e 90 tornando-se fenômeno sociológico de impacto, redesenhando o comportamento e o trânsito religioso dos brasileiros.
As promessas de triunfalismo, multiplicação de bens, sucesso financeiro,
felicidade invencível, blindagem à doenças e curas instantâneas, seduziram
católicos e “evangélicos tradicionais” nas ondas do rádio e marketing da TV.
A vida simples de Jesus de Nazaré e sua trajetória de sofrimento; as
desventuras do Apóstolo Paulo – perseguições, prisões, açoites,...;
as advertências de Jesus quanto à Mamon - a temerosa mistura de fé,
ascensão social, poder e dinheiro, foram insuficientes para impedir a atração
fatal de milhões pela vida triunfante.
A Pandemia trouxe um choque de realidade: O Coronavírus é democrático - vitima o rico e o pobre, o crente e incrédulo, o universitário e o analfabeto. A decantada blindagem pela fé pregada por Malafaia, Waldemiro, Romildo Ribeiro, Estevão Hernandes é confrontada. O colapso do SUS, a multidão de infectados e a crise econômica seria oportunidade para aplicarem a Super-Fé! (Os da fé que remove montanhas, precisaram do Congresso para remover $1,4 bi devidos à César...) By Geraldinho Farias
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