Corporações se apropriaram do nome, usam-no em vão ou para marketing de seus negócios. "Jesus" orna prédios, toldos e fachadas; sites, plataformas e apps, a gosto de clientes, usuários e consumidores.
Dá-se a impressão que morreu na cruz para dar Hondas Civic para o
público, imunidade contra doenças, salvação de falências e garantias para
expansão de negócios - quaisquer. Cristo é customizado à imagem e semelhança
dos empresários. O Santo Nome para popularizar sabichões, pregadores pops e
empreendimentos pouco celestiais.
O "Bom Jesus do Chocolate" ou "Nosso Senhor do
Cacau" é apenas pretexto para vendas na Páscoa. Santo menor que Garoto,
Cacau Show ou Nestlé.
Essa apropriação indébita, (ab)uso do nome do filho do Carpinteiro e da
Camponesa, parte da falência das abordagens religiosas. Multiplicam-se
charlatões, negociadores da fé, picaretas midiáticos a usar o bom nome do
Galileu. A Páscoa original - sua natureza, mensagem e símbolo, tornou-se
verbete do Google. By Geraldinho Farias
Nenhum comentário:
Postar um comentário