O
teatro surgiu na Grécia Antiga, no séc. IX a.C. Téspis, em 534 AC, é
considerado o primeiro ator ao utilizar uma máscara e interpretar Dionísio.
A
arte de representar prosperou na Índia, Egito, Grécia, China e nas igrejas da
Idade Média. A tragédia, a comédia e o drama tornaram-se gêneros
representativos.
Mas, são os fariseus na época de Jesus de Nazaré, importantes impulsores na arte da interpretação; a hipocrisia - do grego hupókrisis = encenar, interpretar, foi denunciada por Jesus: Quando adjetivo, “hipócrita” significa "ator".
O
tripé jejum, esmola e oração, disciplinas espirituais, tornou-se show: O culto
envernizado, a coreografia falsa e o exibicionismo da fé no Templo e sinagogas
na imposição aos outros do que não praticavam, motivou duros discursos do
Nazareno!
O
farisaísmo é “ancestral” do jeito fake, falso, enganoso; a vida cênica das
redes sociais onde desfilam atores realizados, casais perfeitos, famílias
plenamente felizes, corpos inquebráveis; a Idade Mídia oferece no cardápio a
"fé pop" em igrejas paradisíacas. Eis a velha "nova"
cosmética farisaica!
A
obsessão pela estética midiática advinda de religiosos ostentadores, torna a
crítica de Jesus atualíssima. (Arte: The Pharisee and the
Publican, 1661 - Barent Fabritius). By Geraldinho Farias
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