sábado, 25 de março de 2023

FARISAÍSMO 4.0

O teatro surgiu na Grécia Antiga, no séc. IX a.C. Téspis, em 534 AC, é considerado o primeiro ator ao utilizar uma máscara e interpretar Dionísio.

A arte de representar prosperou na Índia, Egito, Grécia, China e nas igrejas da Idade Média. A tragédia, a comédia e o drama tornaram-se gêneros representativos.

Mas, são os fariseus na época de Jesus de Nazaré, importantes impulsores na arte da interpretação; a hipocrisia - do grego hupókrisis = encenar, interpretar, foi denunciada por Jesus: Quando adjetivo, “hipócrita” significa "ator".

O tripé jejum, esmola e oração, disciplinas espirituais, tornou-se show: O culto envernizado, a coreografia falsa e o exibicionismo da fé no Templo e sinagogas na imposição aos outros do que não praticavam, motivou duros discursos do Nazareno!

O farisaísmo é “ancestral” do jeito fake, falso, enganoso; a vida cênica das redes sociais onde desfilam atores realizados, casais perfeitos, famílias plenamente felizes, corpos inquebráveis; a Idade Mídia oferece no cardápio a "fé pop" em igrejas paradisíacas. Eis a velha "nova" cosmética farisaica!

A obsessão pela estética midiática advinda de religiosos ostentadores, torna a crítica de Jesus atualíssima. (Arte: The Pharisee and the Publican, 1661 - Barent Fabritius). By Geraldinho Farias

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