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A "Momo" é a escultura criada por Keisuke Aisawa,
feita para a exposição Ghost, de 2016,
no museu Vanilla Gallery, em Tóquio - Japão.
O ícone virou febre.
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O jogo de terror
Momo é uma armadilha virtual onde crianças e adolescentes são seduzidas à
interação com perfis desconhecidos ou falsos. Conectados, recebem imagens e
vídeos violentos.
Lenda urbana?
Viral? Estelionatos, fraudes, extorsões e ameaças? Indução à automutilação e ao
suicídio?
O fenômeno é mais uma sinalização a pais e responsáveis sobre a iniciação cada vez mais precoce ao mundo das telas e aplicativos. Novos usuários, usuários novos, novíssimos, fetos, embriões, genes... No universo ilimitado da internet.
Quase todos sem
discernimento sobre o (ab)uso. Expostos, vulneráveis; presas, alvos. A infância
digitalizada coopta, abduz, sequestra, vitima os compulsivos mirins.
Não são baleias
coloridas ou bonecas bizarras que me assustam; mas a ausência/omissão de
pais e responsáveis em educar, disciplinar, conter excessos dos
"orfãos" adotados pela Internet. Entre pais ausentes e filhos
conectados há invasores e criminosos.
Boneca Momo não é
brincadeira. Apps levarão cada vez mais “lendas urbanas”, surtos e pânicos até
nossos olhos. Ficam as advertências a pais e educadores sobre filtros e
proteção aos infantes.
Devemos recusar
perfis desconhecidos e aumentar os filtros; mas, pais e responsáveis presentes,
envolvidos na intimidade dos filhos ainda são os melhores "antivírus"
e protetores. By Geraldinho Farias
Vc tocou no ápice da questão, "pais ausentes" é o q mais impressiona nesse momento avassalador de bombardeios midiáticos, mts ainda se encontram dormindo, ou transferindo a educação dos filhos deixando-os a mercê de mentes doentias e inconsequentes.
ResponderExcluirExatamente isso: "Órfãos de pais ausentes, adotados pela Internet."
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