![]() |
"Paulo Preso" (1627 - Stuttgart – Germany)
Rembrandt Van Rijn, gênio holandês (1606-1669)
|
INTRODUÇÃO
A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB – Sessão S. Paulo) possui critérios próprios para admissão de novos associados, vocacionados * consagrados ao ministério pastoral através de um processo que inclui a formação em teologia, o Concílio e o Culto de Consagração. Parte importante no curso é quando o candidato submete-se a um exame oral, diante dos pastores associados no Concílio de Pastores. O candidato deve estudar os temas da Teologia, a História e princípios dos Batistas e posicionar-se quanto às práticas eclesiásticas.
O presente conteúdo é um guia para o vocacionado estudar, apresentando
mais de duzentas questões previstas num Concílio. Não pretende ser um guia
exaustivo, definitivo e conclusivo, mas uma modesta contribuição aos futuros
pastores, fruto de minha participação nos últimos 20 anos, como docente em
cursos de Teologia, mentor de vocacionados e examinador oficial de candidatos.
Recomendo que seja usado com tantos outros conteúdos - mais completos, que
circulam entre os estudantes de Teologia. Aos aspirantes: Quanto mais
preparado, melhor. Um vocacionado estudioso pode ser indício de um futuro
pastor treinado e seguro na Palavra e na Doutrina: “Procura apresentar-te a
Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a
Palavra da verdade” (II Tm 2.15).
Meu desejo é que nossos futuros pastores estejam cônscios que
representam a Instituição de Teologia que os preparou; devendo honrar sua
igreja original bem como o pastor que o encaminhou; cônscios de que carregam consigo
a expectativa de preparar nossas igrejas para o retorno triunfal de Cristo
Jesus! É possível que sejamos a última geração de pastores. Urge denunciar o
pecado, anunciar o Evangelho, alimentar a igreja, proteger o rebanho e viver de
forma íntegra.
(*) Outras denominações usadas para o vocacionado: “candidato” ou
“aspirante” ao Ministério Pastoral.
DA ORDEM DOS PASTORES BATISTAS DO BRASIL A seguir, uma síntese dos
passos recomendados pela OPBB-SP, e que devem ser seguidos pelas subsecções:
O VOCACIONADO E A IGREJA. Cabe à igreja batista local, em sua
assembléia, convocar os ministros da região para o Concílio de Pastores que
examinará o vocacionado, após completar seus estudos teológicos
(preferencialmente numa instituição filiada a ABIBET - Associação Brasileira
que abriga as Instituições de Ensino Teológico) - apenas em casos
especiais há exceção de candidatos que não concluíram o curso, prática, hoje,
incomum e, tendo o obreiro pelo menos 6 anos de vivência na fé cristã e numa
igreja batista; e, preferencialmente, já esteja atuando em algum
ministério da igreja local.
A MONOGRAFIA. A Monografia deve ser encaminhada à Ordem dos Pastores da
Região, ou a pastores que com absoluta certeza, participarão do Concílio, com a
antecedência de no mínimo 60 dias do exame oral; nela, o candidato versará
sobre os temas da Teologia, expressando suas convicções doutrinárias e práticas
ministeriais – veja o capítulo 7 com uma síntese. Vale lembrar que o conteúdo
da Monografia também será usado no Exame.
O CONCÍLIO DE PASTORES. Todos os pastores da região inscritos na Ordem
devem ser convocados.
O quórum: 7 pastores. Na ocasião, o pastor do candidato ou seu
substituto legal deve apresentar aos participantes do Concílio um histórico do
candidato, Atestado de Antecedentes, Certidões Negativas e afins, visando
atestar ou comprovar a idoneidade do mesmo.
A aprovação: Será aprovado o candidato com 90 % de votos favoráveis dos
pastores presentes.
Aprovado, a igreja deve marcar sua consagração ao Ministério – exceto
motivo de força maior numa semana após a aprovação.
O INGRESSO NA ORDEM. Ocorrerá através da Subsecção. O candidato deve
remeter cópias autenticadas de seus documentos - RG, CPF, ata do Concílio e ata
de Consagração e foto 2x2 recente. Os documentos supra serão encaminhados pela
Subsecção à Sessão do Estado de S. Paulo, juntamente com uma Carta de
Recomendação. (Confira no Site Oficial da Secção).
O questionário apresentado nestas páginas visa contribuir na preparação
dos vocacionados ao ministério pastoral, no curso para o Concílio, sempre
acreditando no aprimoramento e excelência de nossos obreiros.
Ainda que nossos exames sejam dinâmicos, foram listadas mais de 200
questões, de acordo com as divisões comuns ao Concílio: Parte
I: Conversão e Chamada ao Ministério; Parte II: Teologia
Geral; Parte III: Eclesiologia e Ética
PARTE I - CONVERSÃO E CHAMADA AO MINISTÉRIO
Será requerido do candidato um depoimento ou testemunho sobre sua
conversão e chamada ao ministério. São relatos distintos - como se converteu e
como respondeu a Deus sua chamada para a vocação.
O depoimento deve ser apresentado de forma clara e objetiva, i.é, sem
digressões. Deve focalizar: quando, onde e em que circunstância se converteu.
Da mesma forma, em que momento da carreira cristã sentiu-se vocacionado
especificamente para o ministério pastoral. Uma ênfase especial deve ser dada
sobre as mudanças em Cristo, após a conversão e os frutos e confirmações pela
igreja quanto à vocação ministerial...
Uma questão relevante: “Qual sua reação se v. for reprovado neste
Concílio”?
Eventualmente é solicitado da esposa do candidato, quando presente ao
Concílio que se manifeste quanto à vocação do marido - apoio, evidências,
participação - não sendo este, um item obrigatório.
PARTE II - TEOLOGIA GERAL
BIBLIOLOGIA
O que é a Bíblia?
Você já leu a Bíblia inteira pelo menos uma vez?
O que é o cânone?
Quando e quem formou o cânone?
Quantos são os escritores da Bíblia e quanto tempo abrange?
Quanto tempo durou e como se chama o período entre os testamentos?
Qual foi a Bíblia de Jesus?
Conceitue: Revelação, Inspiração e Iluminação?
Qual das três ainda ocorre hoje?
Qual o valor dos livros apócrifos?
Qual a mensagem central das Escrituras?
Quais as provas que a Bíblia é a Palavra de Deus?
A Bíblia contém erros?
Como se deu a inspiração da Bíblia?
Como interpretar a Bíblia? (Quais normas podemos usar para
interpretá-la?)
O Corão para os Mulçumanos, a Torah para os Judeus: O que torna a Bíblia
um livro sagrado?
Como Deus se revelou? (Geral/Especial)
Como provar para um incrédulo que a Bíblia é a Palavra de Deus?
TEOLOGIA
Quem é Deus?
Quais os atributos de Deus?
(De acordo com a classificação defendida pelo candidato...) Fale sobre
os atributos morais e naturais...
Como conciliar o atributo da imutabilidade com passagens que afirmam que
“Deus se arrependeu” (Ver Gn 6.6 e Jn 3.10 e 4.2)?
Cite alguns nomes de Deus:
Como provar a existência de Deus para um incrédulo? (Quais são as provas
da existência de D...?)
Qual a relação de Deus com o universo?
O que é a imanência de Deus?
O que é a transcendência de Deus?
Conceitue: Deísmo, Teísmo, Panteísmo, Monoteísmo, Politeísmo e Ateísmo:
Fale sobre a auto-existência de Deus.
Quem criou o mal? (Se Deus é perfeitamente bom, quem criou o Mal?)
Nota: Nos parênteses são apresentadas possíveis variações da mesma
pergunta.
CRISTOLOGIA
Quem é Jesus Cristo?
Fale sobre a natureza de Jesus Cristo.
Quais as provas da humanidade de Jesus Cristo?
Quais as provas da divindade de Jesus Cristo?
Quem morreu na cruz: O homem ou Deus?
Jesus Cristo poderia ter pecado?
Explique o ministério ou ofício de Jesus (Qual o tríplice
ministério/ofício de Jesus?)
Qual a missão de Jesus Cristo?
Por que só Jesus Cristo pode salvar o homem?
Quais os dois estados de Cristo e como se deu cada um deles?
Explique a kenosis de Filipenses 2.
Como conciliar o auto-esvaziamento com a condição divina?
Quais as provas da ressurreição de Jesus?
Explique a eternidade, a pré-existência e encarnação de Cristo.
Como se dava a salvação antes de Jesus? (Relacione At 4.12 com a
salvação no AT)
Qual a posição/função de Jesus na trindade?
Qual a participação de Jesus Cristo na criação?
Jesus Cristo foi criado ou gerado?
Lendo Cl 1.15, vemos que Cristo é o “primogênito (o 1º?) de toda a
criação”. Explique.
O que Jesus Cristo faz hoje?
PNEUMATOLOGIA
Quem é o Espírito Santo?
O Espírito Santo é Deus? (Como provar que o ES não é uma energia,
uma força...?)
Qual o ministério do Espírito Santo? (Ou: O que faz o Espírito Santo?)
O que faz o Espírito Santo na vida do crente?
O que faz o Espírito Santo faz na vida do incrédulo?
Qual a diferença de atuação do Espírito Santo no AT e no NT?
Cite alguns símbolos do Espírito Santo na Bíblia.
O que é o batismo no Espírito Santo? (Batismo com, no, ou do?)
Quando ocorre o batismo?
Quantos batismos e quantos enchimentos?
Fale sobre: Batismo, enchimento, plenitude e avivamento.
O que prova ou demonstra que o batismo aconteceu?
Dons do Espírito Santo:
Você faz divisão entre dons temporais e eternos? (Você crê na atualidade
dos dons?)
O que é o “dom” do ES? (Qual a diferença entre “dom” e “dons”?)
Onde se encontram as listas dos dons no NT?
Qual a finalidade dos dons?
O que é o Fruto do Espírito Santo?
O que é “ser cheio” do Espírito Santo?
O que é a “plenitude do Espírito Santo?”
O cristão deve procurar ou pedir, algum dom?
Como você entende o dom de profecia?
“Dom de Línguas” é o sinal do recebimento do Espírito Santo?
Como você entende o uso do “dom de línguas?”
O que são as “línguas” (Língua dos anjos, idioma, espiritual...?)
Qual a finalidade do Dom de Línguas?
Trindade:
O que é a Trindade?
Explique a Triunidade. (Qual a diferença entre Trindade e Triunidade?)
Qual a função de cada uma das pessoas da Trindade? (Há hierarquia...?)
Qual o relacionamento das pessoas da Trindade?
O que é a “blasfêmia contra o Espírito Santo”?
ANTROPOLOGIA
Quem criou e como foi criado o homem?
Como refutar o darwinismo?
O que é a “imago dei” no homem? (O que há da imagem e semelhança de Deus
no homem?)
Qual a constituição do homem?
O homem é ou tem uma alma?
Você é dicotomista ou tricotomista?
Qual a diferença entre “alma” (psike) e “espírito” (ruah)?
Para que Deus criou o homem?
SALVAÇÃO
Quando se dá a salvação?
Quais as condições para a salvação?
Defina o que é a conversão.
Qual o resultado da salvação?
Como somos e de que somos salvos?
Defina: Salvação, Regeneração, Justificação, Santificação e
Glorificação.
O que é processo e ato em cada uma destas definições?
O crente pode perder a salvação?
Explique a doutrina da Eleição/Predestinação. (Você é Calvinista ou
Arminiano?)
O que é o Livre Arbítrio?
Qual a diferença entre vida eterna e imortalidade?
Como conciliar a certeza de salvação com a apostasia? (Hb 6: Como
interpretar?)
PECADO
Defina “pecado”.
O que é o “Pecado Original” (Berkhof)?
Como se originou o pecado?
O Mal ou o Pecado: o que é antecedente/causa? (O que veio primeiro...?)
Como o pecado passou à humanidade? (Agostiniana ou Federal?)
Explique a “omissão” e a “comissão” no ato de pecar.
Quais os resultados do pecado? (Explique a morte física/espiritual)
Quais as conseqüências do pecado para a humanidade/terra?
Há algum pecado imperdoável?
O que é a “expiação pelo pecado” operada em Cristo?
A impecabilidade do crente é possível? (Como interpretar I Jo 3.6- VRC)
Podemos pecar contra alguém sem, no entanto, pecar contra Deus?
“O homem peca porque é pecador” ou... “É pecador porque peca”?
Como acertar o pecado com Deus? (Como vencer o pecado?)
ESCATOLOGIA
Tema: A Volta de Cristo
Quando Jesus voltará?
Quais sinais indicam a volta de Cristo?
Como será a Parousia (2º Vinda) de Cristo?
O que você entende sobre a “Ressurreição dos Mortos”?
Tema: Últimas Coisas
O que é a “Grande Tribulação”?
O que é o “Milênio”?
O que é a “Batalha do Armagedom”?
Quais teorias escatológicas você conhece?
Fale sobre a manifestação do Anticristo.
Quais suas convicções na Escatalogia? (Quais posições v. defende?)
O que é o julgamento do “Trono Branco”?
Como você entende o Julgamento dos Crentes? (O que é o “Tribunal de
Cristo”?)
Tema: Morte/Céu/Inferno
O que diz a Bíblia sobre o inferno?
O que ocorre quando morremos?
Como refutar a doutrina do Purgatório?
Como refutar a doutrina do “Sono da Alma”?
O que a Bíblia diz sobre a doutrina da Reencarnação?
O que é o Estado Intermediário?
Defina o Sheol e o Hades.
O que é o céu? O céu é um lugar ou um estado?
Tema: Anjos
Os anjos: Quem são e o que fazem?
Há uma hierarquia entre os anjos?
Qual a diferença entre os Arcanjos, Serafins e Querubins?
“Anjos caídos”: Quem são e o que fazem?
Satanás: Quem é e o que faz?
Qual o destino de Satanás e dos demônios?
Como expulsar demônios? (Sobre a prática de exorcismos)
PARTE III - ECLESIOLOGIA E ÉTICA
ECLESIOLOGIA
Igreja Batista
Qual seu conceito de “Igreja”? (O que é uma igreja?)
O que é uma Igreja Batista? (O que caracteriza uma Igreja Batista?)
Cite algumas doutrinas distintivas dos batistas.
Quais os princípios batistas?
Qual a origem dos batistas?
A igreja é uma organização ou um organismo?
Qual a natureza da igreja?
Quais as figuras para a igreja no Novo Testamento?
Quando se deu o início da igreja? (Fale sobre a origem da Igreja).
Existem diferenças entre “igreja” e o “Reino de Deus”? Quais?
Qual a missão (razão de ser) da igreja?
O que denominam os termos “local”, “invisível” e “universal” no NT?
A que se referem os termos “Militante” e “Triunfante”, com relação à
Igreja?
Ordenanças
Quais as Ordenanças da igreja cristã?
A igreja possui sacramentos?
O que é a Ceia do Senhor?
O que simboliza os elementos da Ceia (pão e vinho)?
Explique: Transubstanciação, Consubstanciação e a Presença Mística de
Cristo na Ceia.
Explique sobre o memorial na Ceia.
Quais tipos de ceia que existem?
Qual o tipo de ceia que você pretende praticar?
Quais os requisitos para participar da Ceia?
Batismo
Batismo: O que é e o que significa?
Quais os tipos de batismo?
Como deve ser administrado o batismo?
Quais os requisitos para o batismo?
Governo e Oficiais
Quais os tipos de governo eclesiásticos que você conhece?
Explique como funcionam os modelos de governo.
Quais os oficiais da igreja?
Quais as atribuições (ministérios) que cabem ao Pastor?
Por que você quer ser um pastor batista?
Quais as atribuições (ministérios) que cabem ao Diácono?
Quais termos se referem ao pastor no NT? (O que significa: “Pastor”,
“Bispo”, “Presbítero”?)
Há apoio bíblico para a hierarquia num colegiado – apóstolos, bispos,
pastores...?
Membresia e Disciplina
Meios de Admissão na Igreja: Como alguém pode tornar-se membro da
igreja?
Em que circunstâncias podemos admitir alguém por aclamação?
Você receberia por aclamação alguém batizado por aspersão?
Você receberia um crente da igreja universal por aclamação?
Como alguém pode ser desligado da igreja?
Quais formas de disciplina na igreja?
Como administrar a disciplina cirúrgica?
Quais leis devem nortear a prática da disciplina?
Há base bíblica para a autonomia da igreja local?
Cooperação
Qual deve ser nossa relação com as outras igrejas batistas?
O que é a Aliança Batista Mundial?
O que é a Convenção Batista Brasileira?
O que é a Convenção Batista do Estado de S. Paulo?
O que a Associação das Igrejas Batistas da Região?
O que é o Plano Cooperativo?
O que é o Pacto das Igrejas Batistas? (O que está contido no Pacto?)
Defina: Dízimos e Ofertas Alçadas.
Teologias e Modelos
Qual deve ser a relação entre igreja e estado?
O que é a Teologia da Libertação?
O que é a Teologia da Prosperidade?
Doutrina pentencostal, neo-pentecostal, reformada, sectária.
Basicamente, sabe a que se refere?
O que é a Visão no Modelo dos Doze, MDA, DNA,...?
Sobre a chamada “Maldição Hereditária”: O que é? Você crê na
necessidade de quebrá-la?
Quais cuidados um pastor deve ter em aplicar modernas tendências de
funcionamento eclesiástico como “Igreja Dinânimca”, “... em
Células”, “... Com Propósitos”, “Rede Ministerial”, entre outros?
Qual sua posição sobre o Movimento Ecumênico?
Qual deve ser a postura de um pastor batista com relação às outras
denominações?
Cite alguns princípios orientadores para o exercício do ministério
colegiado na igreja local?
ÉTICA CRISTÀ
Como você orienta sua vida? (Qual o código de conduta para você?)
Defina Ética.
Estabeleça a diferença entre moral e ética.
Você já leu o Código de Ética da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil?
O cristão é responsável pela preservação do meio ambiente?
Qual sua opinião sobre a Maçonaria? (A Maçonaria é compatível com a fé
cristã?)
Qual sua opinião|posição sobre a Pena de Morte?
Qual sua opinião|posição a Eutanásia?
Qual sua opinião|posição com relação à Clonagem de seres humanos?
Qual sua opinião|posição sobre o Controle de Natalidade?
Qual sua opinião|posição sobre o Aborto?
Qual seu parecer|opinião|posição com relação ao divórcio?
Você realizaria o casamento de um crente com um incrédulo?
Sigilo: quando será relativo? (Há sigilo relativo e absoluto?)
Quais as características dos tempos pós-modernos ou de uma sociedade
“pós-cristã”?
O que se descreve como “Tempos Líquidos”?
Cite alguns princípios para a saúde da igreja na vivência de uma “Sociedade
Líquida”?.
Por quanto tempo você pretende ser um pastor batista?
Sobre a militância política: O que v. pensa sobre...
...O pastor declarar voto em algum candidato no momento do Culto
Público?
...O pastor exercer militância política (por exemplo, se
filiando/participando de um Partido)?
...O pastor ceder o púlpito para que um candidato defenda suas
propostas?
Qual seu procedimento quando o membro de outra igreja procurá-lo para
denegrir outro pastor?
É legítimo receber por aclamação um membro excluído (por alguma razão)
de outra igreja?
Quais procedimentos devem ser adotados por você se um grupo - resultado
de cisão de outra igreja batista - procurá-lo para serem filiados à igreja que
v. dirige?
Caso você seja pastor-auxiliar ou co-pastor, v. pretende ser submisso ao
pastor-presidente de sua igreja?
Se você mudar de doutrina, preferindo outras práticas não-batistas, qual
seu procedimento?
PARTE IV - ORIENTAÇÕES E ERROS MAIS COMUNS
No Concílio há um questionário dinâmico. Há questões mais comuns e incomuns.
O questionário em tela não visa ser exaustivo e definitivo. É apenas um roteiro
para estudos.
É impossível saber tudo. O que o Concílio pretende é que o futuro pastor
tenha posições, opiniões, e atitudes razoáveis diante dos desafios do
ministério – demonstrando coerência na prática e firmeza na doutrina.
Use a Bíblia. Responda usando textos bíblicos apropriados. A Palavra de
Deus é nossa regra de fé e prática, logo, fundamente suas respostas na Palavra.
Ainda que para cada exposição, o candidato não precise citar 4 ou 5 textos,
lembrar 1 texto apropriado é importante.
Responda o que será perguntado. Digressões, explicações excessivas e
desnecessárias, só levarão o candidato a complicar-se no seu discurso, dando
espaço para réplicas sobre novos questionamentos. Portanto, a performance deve
ser objetiva e clara.
O candidato deve expor como aprendiz. Qualquer atitude de soberba,
arrogância ou falta de humildade, serão decisivas na avaliação.
O exame oral é parte importante de um processo. O candidato será
avaliado também, pelas informações documentadas, pela Monografia, pelo
testemunho da igreja que convocou o Concílio, por seu pastor, pelos frutos
apresentados em sua vida cristã...
“Não estudei o assunto com maior profundidade”; “Consultarei pastores
mais experientes e que possam me ajudar nesse assunto”; “Preciso pesquisar
sobre este tema, no momento, não tenho uma afirmação definitiva” - são
respostas apropriadas para um aprendiz. Usá-las não constitui nenhum erro. Do
contrário, os inquiridores saberão que mesmo consagrado, o futuro pastor não
relutará em explorar cada vez mais os temas apresentados.
A seguir, uma lista de erros mais comuns num Concílio:
a) O candidato pensar que está ensinando teologia para seus discípulos
b) O candidato achar que “muitas palavras” substituem um conteúdo
preciso e substancioso
c) Não usar a Bíblia ou recitar textos inadequados
d) Não assumir uma postura humilde, de aprendiz
e) Usar de ironias; jactar-se de seus feitos; querer superar seu
inquiridor numa discussão
f) Explorar temas polêmicos, visando esgotar o assunto, assumindo
postura de superioridade com relação aos pastores do Concílio.
g)Como se expressar é tão importante quanto o que o candidato pretende expressar
– a simplicidade falará por si só, quando o conteúdo for insuficiente.
Antes de seu Concílio, é mister que o candidato presencie o concílio de
seus pares, bem como submeta-se a um exame oral simulado, que vise aprimorá-lo,
tanto didaticamente como emocionalmente.
RESUMINDO: Participe de pelo menos 2 Concílios. Observe e faça
anotações; Submeta-se a um simulado. Um ou mais pastores poderão ajuda-lo;
Estude o questionário em tela. Pesquise os temas apresentados; Utilize recursos
para uma memorização eficiente. Lembre-se: Não sabemos tudo e não acertamos
sempre. Prepare-se!
PARTE V - GUIA PARA ESTUDOS
A seguir, uma relação de assuntos e temas, em capítulos clássicos da
Bíblia ou referências principais, que podem ajudar na estratégia do
estudante para sua performance no Concílio:
Gênesis - 1, a Criação; 2, a Criação do Homem e 3: A
Queda do Homem.
Êxodo 20 - Os Dez Mandamentos
Salmos 139 - Atributos de Deus
Isaías 6 – Vocação
Mateus – 5.1 a 8.1: Ética do Reino de Deus; 16: Disciplina na
Igreja; 24 e 25, Final dos Tempos: A Tribulação e o Juízo; 27 e 28: A Morte e
Ressurreição de Jesus.
Lucas 1 e 2- O Nascimento de Jesus; 21- Final dos Tempos: A Vinda
de Cristo.
João 1- Divindade do Verbo; 4 – Humanidade de Cristo; 14 e 16- Ensinos
sobre o Espírito Santo.
Atos 2- O Batismo do Espírito Santo; 6- Os Diákonos; 8, 9, 10,11 e 19 –
Ocorrências do Batismo.
Romanos 1,2 e 3 – O Pecado na Humanidade;
I Coríntios 7 – Ensino sobre o Matrimônio; 11 – Ensino sobre a Ceia do
Senhor; 12, 13 e 14 – Ensino sobre os Dons Espirituais; 15 – Ensino sobre a
Ressurreição de Cristo; 10 e 11- Apologia ao Ministério Apostólico.
Gálatas 5 – As Obras da Carne e o Fruto do Espírito.
Efésios 4 – Ensino sobre os Dons Espirituais; 6, A Armadura de
Deus
Filipenses 2 – União na Igreja e a Kenosis.
Colossenses 3 – Santidade na Igreja e na Família.
I Tessalonicenses 4 – Final dos Tempos: A Vinda de Cristo.
II Tessalonicenses 2 - Final dos Tempos: O Anticristo.
I Timóteo 3 – Orientações sobre o Ministério Pastoral.
II Timóteo 3 – Final dos Tempos: Características.
Tito: Exercício do Ministério e Defesa da Sã Doutrina.
Hebreus: Superioridade de Cristo.
Hebreus 11 - Capítulo da Fé.
I Pedro 2 – Ensino sobre os Falsos Mestres.
I Pedro 3 – Final dos Tempos: A Vinda de Cristo e o Juízo.
I João – O Amor Cristão.
Judas – Defesa da Fé e a Doutrina dos Anjos.
Apocalipse – Final dos Tempos: 20, O Milênio; 21, O Novo Céu e a Nova
Terra.
Algumas construções para estudar:
a) Através de Associações: A Relação dos Dons Espirituais: I Co 12
>> Rm 12 / Ef 4>> I Pe 4.
b) Combinação de Números: Lucas: 1 e 2, Jesus Nasce – 2 e 1 (21), Jesus
Voltará.
c) Uma Lista com o Mesmo Número: 11: I Coríntios, a Ceia – Hebreus, a
Fé.
O uso de cartões (7 x 10 cm) - um lado com o tema, no outro,
respostas, serão eficazes na memorização.
PARTE VI - SOBRE A MONOGRAFIA
O trabalho monográfico que o aspirante ao ministério pastoral batista
deve encaminhar à Comissão da OPBB, quando houver, ou aos pastores que
participarão do Concílio deve observar as seguintes orientações:
1. Quanto à Apresentação
Capa – Com nome do autor, título principal, subtítulo (se houver),
instituição onde o trabalho será apresentado (Concílio de Pastores) e o ano.
Folha ou Página de Rosto – Acrescenta-se aos itens anteriores: Natureza
(conclusão do curso, tese, dissertação, monografia), objetivo (“Aprovação na
Disciplina..., Em cumprimento às exigências...”), nome do orientador (se
houver), instituição (Concílio de Pastores) e ano.
Resumo – Apresenta de forma concisa os itens relevantes do texto: Não
deve ultrapassar 500 palavras (World: Ferramentas > Contar Palavras); dar
uma visão rápida do conteúdo, contendo objetivos e metodologia empregada,
resultados e conclusão, tudo em um único parágrafo.
Sumário – Índice enumerado das principais divisões e subdivisões do
trabalho, com a respectiva numeração da página.
Introdução – Uma abordagem introdutória do assunto a ser tratado,
conhecimentos existentes a seguir.
Desenvolvimento – A exposição em sessões do conteúdo.
Conclusão – São relacionadas de forma objetiva as deduções tiradas dos
resultados da pesquisa ou levantadas ao longo da discussão dos assuntos,
devendo dar um fechamento na discussão, respondendo ao problema inicial e aos
objetivos do estudo, apresentados na introdução.
Referências Bibliográficas – Relação do material utilizado na pesquisa:
livros, revistas, internet etc.
Aspectos Gráficos e Redacionais – Papel: branco, A-4, (21,0 x 29,7
cm); Fonte: 12 para o texto e 10 para rodapé e citações (Times New Roman ou
Arial); Margens: 3 cm/esquerda e superior, 2 cm/direita e inferior
(Menu>Arquivo>Configurar página). Espaçamento: 1,5 de entrelinhas para
todo o texto (int>conclusão). Citações longas, as notas, os resumos e as
referências: espaço simples (Menus> Formatar> Parágrafo> Espaçamento:
antes, 6 pontos, depois: O; entrelinhas 1,5). Os Títulos (capítulos,
introdução, conclusão, índice, outros) são separados do texto em espaço duplo
ou dois simples. Alinhamento: Justificado. Notas do Rodapé: são justificados no
final da página: No Word: Inserir> Notas> Notas de Rodapé e então
digitá-las. Recomenda-se usar a numeração automática. Indicativos de Títulos:
São precedidos em numeração de algarismos romanos, separados por espaço de
caractere e alinhados à esquerda. Títulos sem indicativos numéricos (sumário,
resumo, referências e conclusão) devem ser centralizados. Devem ser separados
dos textos, com espaço duplo. Títulos: Em negrito, itálico ou grifo redondo, em
maiúsculas. Os subtítulos em letras minúsculas (exceto a 1º). Numeração:
Numera-se a partir da primeira folha com texto (introdução). Algarismos
arábicos, no alto da página, à direita, a 2 cm da borda superior,
ficando o último número da direita a 2 cm da borda do papel.
Referências - Exemplo:
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21º ed.
S. Paulo: Cortez, 2001.
Acima, orientações sintetizadas para apresentação da Monografia.
Sugestão apropriada: Consultar o livro de normas da ABNT ou sobre Metodologia
do Trabalho Científico. Não há espaço para detalhar as normas.
O Padrão: O texto deve ser executado sob as normas da ABNT: Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Há sugestões na Bibliografia.
O Conteúdo: Na Monografia o candidato deverá apresentar uma teologia
sistematizada, que represente suas convicções pessoais; poderá desenvolver um
capítulo aprofundado sobre um dos temas da Teologia; dissertar sobre algum tema
de relevância na prática ministerial, uma apologia a alguma doutrina, uma
reflexão sobre algum movimento eclesiológico, ou ainda uma lauda da
história da Denominação Batista.
Essas sugestões visam desafiar o futuro pastor a usar criatividade,
perícia e pesquisa, tendo seu mentor (o pastor-presidente da Igreja que
convocou o Concílio), como um incentivador incansável na busca pela excelência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O aspirante ao Ministério Pastoral Batista deve conscientizar-se que se
prepara para associar-se a uma Organização que representa os ministros
batistas, portanto, devendo perceber sua relevância desde a apresentação de sua
Monografia, que será o conteúdo teológico e de prática ministerial escrito,
para conhecimento prévio de seus futuros irmãos e parceiros de ministério. A
excelência da Monografia será uma demonstração da excelência de ministério que
o aspirante almeja exercer.
PARTE VII - SUGESTÕES PARA O PRESIDENTE DO CONCÍLIO
O Concílio constitui-se do Presidente, Secretário e Pastores presentes.
Algumas sugestões são úteis ao presidente:
Estar atento ao cumprimento das etapas do Concílio;
Bem apresentar o candidato aos demais pastores - um histórico breve por
escrito, distribuído a todos, será proveitoso.
Chamar a atenção dos partícipes para que não se desviem do propósito do
Concílio- comentários extensos, contos de casos particulares, apologia à
práticas pessoais etc. devem ser evitados.
Usar de sensibilidade para pausas necessárias que vise um breve descanso
do vocacionado quando este revelar-se sob tensão excessiva.
Estar atento a perguntas mal elaboradas ou repetidas.
Manter o Concílio sob o signo de um culto prestado a Deus, que exige boa
ordem e espírito fraternal.
A objetividade deve marcar a dinâmica pergunta-resposta.
Evitar discussões demoradas - seja por parte dos inquiridores, seja
entre o inquiridor e o vocacionado - que não sirvam para o bom andamento do
Concílio.
Intervir sempre que necessário: Na reformulação da pergunta-resposta; ao
alertar sobre excessos cometidos pelos participantes; orientar sobre o tempo.
A falta de bom senso e objetividade em tão solene reunião pode gerar um
desgaste desnecessário no candidato, bem como um exame cansativo
para todos os participantes. Estas simples sugestões podem colaborar para um
encontro que não seja exaustivo tanto para o analisado quanto para os pastores
presentes.
VIII - FUI REPROVADO. E AGORA?
A vida nos ensina que as coisas nem sempre são do jeito que gostaríamos
que fosse. E se o candidato apresentado for reprovado?
Após intensos preparativos e a inflação de expectativas, o indivíduo que
está no processo da vocação deve crer inteiramente na Vontade de Deus para sua
vida. Diante do fato que a reprovação pode acontecer, faz-se necessária uma
reflexão sobre tal possibilidade:
Se a reprovação se deu...
Por uma performance fraca no seu Concílio, devido a fatores emocionais,
sentindo a pressão da sabatina, divagando em exagero, sem respostas a
posicionamentos razoáveis para questões básicas. (O Concílio pode ser suspenso
como medida preventiva, retomando noutro momento após contribuição dos
presentes, ou sob o acompanhamento mais próximo do pastor-mentor e até mesmo de
um dos pastores presentes no Concílio que constatou que, o candidato pode
apresentar-se melhor) Se reprovado, apesar de reconhecida integridade, serviço,
frutos... O Concílio decide sobre nova sabatina a posteriori.
Por uma tese ou doutrina errada, desviada da Declaração Doutrinária da
Convenção Batista Brasileira ou de uma postura insuficientemente explicada ou
que causou um mau entendimento aos inquiridores. Um novo Concílio poderá ser
marcado como uma oportunidade de o vocacionado corrigir, esclarecer suas
posições sob a comprovação de uma comissão que acompanhará o processo.
Se o Corpo Examinador concluiu que o vocacionado ainda tem áreas de sua
vida pessoal, conduta ou caráter que exigem um tratamento anterior à sua
consagração ao Ministério. O pastor-mentor do candidato poderá testemunhar no
futuro a reabilitação, correção ou aperfeiçoamento, como condição para
realização de um novo Concílio.
Quais quer que sejam as situações aqui apresentadas o Concílio tem poder
para deliberar sobre o futuro do processo, sob oração e temor.
Quanto ao vocacionado reprovado...
“Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”- Rm
8.28 Ao estudarmos a biografia dos homens de Deus vemos que Deus tratou com
cada um deles no sentido de aperfeiçoa-los para Sua obra: Abrão, Jacó, José,
Paulo, entre outros, foram submetidos à disciplina do Senhor para o
aperfeiçoamento da vocação.
Até um novo Concílio. Será um período de (re) direcionamento da vocação.
Mudança de rumo, de meta, disciplina... O pastor-mentor do vocacionado terá
participação decisiva neste sentido: Oração, pastoreio, partilha, gerando uma
nova motivação no vocacionado.
A congregação do vocacionado exercerá seu papel de acolher, caminhar
junto... O que Deus faz, o faz para a glorificação de Jesus, edificação da
igreja e crescimento de seus filhos. “Tudo tem seu tempo...”, diz o
Eclesiastes. O vocacionado crescerá para tornar-se um ministro em processo de
amadurecimento constante, útil na orientação de seu futuro rebanho. Nada
acontece que não seja para Deus forjar um ministro melhor para sua igreja.
“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” ( I Tm 5.22). O
Concílio, submisso à vontade de Deus expressa no bom senso, tem competência
para suspender temporariamente o exame por um motivo excepcional que justifique
esta decisão. Tanto no caso de uma suspensão, caso excepcional, tanto no caso
de reprovação, os presentes devem ser guiados pelo Santo Espírito para que no
futuro não recebamos notícias tristes de obreiros que, despreparados,
inconstantes, imaturos e incoerentes prejudicam o bom testemunho do Evangelho
de Cristo, e assim comprometem a saúde da Igreja. Estes são custos mais
elevados que o de tratar um vocacionado a tempo de prepará-lo melhor para o
pastoreio. Em qualquer caso, a decisão trará responsabilidade inestimável aos
pastores presentes no Concílio.
PARTE IX - FINAL
“Pela graça que me é dada, digo a cada um de vós que não saiba mais do
que convém saber... Não ambicioneis coisas altas, mas contentai-vos com as
humildes; não sejais sábios em vós mesmos” - Rm 12.16
“A soberba precede a ruína” - Pv 16.18
“Persiste em ler... Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro
que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” -
Cartas de Paulo a Timóteo: I, 4.13 e II, 2.15
“Antes santificai a Cristo nos vossos corações e estai sempre preparados
para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós” - I de Pedro, 3.14
“Está escrito:... Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra
que procede da boca de Deus” - Jesus Cristo em Mt 4.4 ss.
O Pastor que apresenta o candidato ao Concílio deve responsabilizar-se
pelo seu aprimoramento. Ao desconsiderar estas sugestões, muitos candidatos
apresentam-se inseguros e instáveis, o que tem revelado precipitação ao marcar
um Concílio sem um preparo mínimo.
Ainda que a condição emocional no Concílio seja imprevisível, incidindo
decisivamente na performance do mesmo, o curso prévio servirá para dar
segurança e paz para que esteja em plenas condições para o enfrentamento
da sabatina. Vale mais esperar e preparar melhor um vocacionado do que
comprometê-lo num Concílio onde não terá um desempenho à altura das
expectativas de sua igreja. A prudência e sabedoria do pastor-mentor do
candidato serão valiosas para que não haja doloroso investimento de energia
para reabilitar e motivar um candidato após a reprovação no seu Concílio.
Na esperança que os futuros pastores tenham a excelência como uma meta
permanente, o estudo bíblico como um imperativo e a coerência – relação do
ensino com a prática, marcas de um ministério abençoador. Deus nos conceda
novos e melhores ministros com integridade à prova, espiritualidade saudável
sob a égide da Santa Bíblia, postura ética e coerência na prática pastoral, bem
como relacionamento fraternal marcado pelo Novo Mandamento para seus familiares,
amigos e irmãos em Cristo. Deus conceda misericórdia para com a última geração
de pastores, mestres e profetas antes da gloriosa volta de Seu Filho Jesus!
“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi
a vós e vos nomeei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto
permaneça”. (João 15.16)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
A Bíblia Anotada - Apêndice. Ed. Mundo Cristão - S. Paulo, 1991.
BRUNNER, Frederick Dale. Teologia do Espírito Santo. Ed. Vida Nova - S.
Paulo, 1983.
Batista, O Jornal. Periódico/ Órgão Oficial da CBB. Rio de Janeiro.
Bíblia Vida Nova – Novo Testamento. Ed. Vida Nova - S. Paulo.
Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira. JUERP - Rio de
Janeiro, 1996
FERREIRA, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. JUERP - Rio de
Janeiro, 2002.
KELLY, J. N. D. Doutrinas Centrais da Fé Cristã. Ed. Vida Nova – S.
Paulo, 1994.
LANDERS, Jonh. Teologia dos Princípios Batistas. JUERP - Rio de Janeiro,
1986
LANGSTON. Manual de Teologia. JUERP - Rio de Janeiro
LITTLE, Paul E. Saiba o Que Você Crê. Ed. Mundo Cristão – S. Paulo,
1976.
PEREIRA, José dos Reis. História dos Batistas no Brasil. JUERP – Rio de
Janeiro, 1985.
Rumo e Prumo. CBESP – S. Paulo, 2003.
URETA, Floreal. Elementos de Teologia Cristã. JUERP – Rio de Janeiro,
1995.
Para a execução da Monografia:
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e Documentação
-Referências -Elaboração. NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.
PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-Prática.
Papirus – Campinas, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21º ed.
Cortez – S. Paulo, 2000.
Sobre a vocação-vocacionado:
CÉSAR, Kléos M. Lenz. Vocação - Perspectivas Bíblicas e Teológicas.
Ultimato – Viçosa, 1997.
By Geraldinho Farias – Pastor da PIB Boituva|SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário