quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

BODAS DE CRISTAL

27 de janeiro de 2001 - Civil

Passaram-se 180 meses ou 45 ciclos das 4 estações; 5.400 dias ou, ainda, 129.600 horas desde aquela tarde de 03 de fevereiro de 2001, em S. Caetano, quando eu e Marina nos casamos. Denomina-se Cristal as bodas relativas aos 15 anos.

O cristal é um produto concorrido para ornamentar ambientes. Suas possibilidades geométricas são infindáveis. Sim, sentimo-nos com a missão de re-afirmar a conjugalidade e a família. Sempre assumimos um contraponto, um protesto ante relações líquidas, a banalização do casamento e o divórcio como opção. Pretendemos ser um ornamento numa sociedade cujas relações familiares declinam.

O cristal é um produto de altíssima transparência. Sim, aos 15 anos a relação é o resultado do aprofundamento em franqueza e intimidade.

O cristal é um produto cuja qualidade é amplamente apreciada: Sim, apesar das dificuldades que enfrentamos devemos sempre aprimorar qualidades.

Por fim, o cristal é caro. Muita gente confunde o cristal com vidro (Sutil distinção: Ambos são compostos de areia (SiO2). Mas, o vidro comum combina com óxidos de sódio (Na2O), cálcio (CaO) e de alumínio (Al2O3); e o cristal acresce apenas o óxido de chumbo (Pb2O3).

A cor e a espessura de uma peça denunciam. O vidro é mais acessível, mais grosso e com coloração mais esverdeada. O cristal é submetido a um processo mais refinado, por isso é mais liso e brilha mais intensamente. Cristal e luz tem tudo a ver; se completam.

Muitas relações são de vidro. Ironicamente quebram-se mais facilmente. As relações de cristais, por sua natureza, são mais trabalhadas, portanto, devem ser mais protegidas e melhores cuidadas. E a luz... Bem, você já sabe: Cristal e luz tem tudo a ver. Se completam. By Geraldinho Farias





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