Você deve estar familiarizado com a máscara presente em todos os protestos que irromperam no Brasil nas últimas semanas. É a mesma presente na Primavera Árabe e nas manifestações populares no Globo. Qual sua origem?
“V for Vendetta” (2006) é adaptação de uma série de quadrinhos de Alan Moore e David Lloyd. Numa Inglaterra futurista, sob regime totalitário (Partido “Fogo Nórdico”), vive a jovem Evey Hammond. Ela é salva de uma situação-limite por um homem mascarado, denominado “V” (interpretado por Hugo Weaving) – ele chama a atenção dos tiranos ao derrubar um prédio, e passa ser alvo do regime. Depois, V transmite mensagem pela TV, convocando o povo a uma manifestação contra o governo. V e Evey se cruzam.
São alvos dos Homens-Dedo, braço armado do regime. Ela é capturada e torturada; depois, socorrida por V. O mascarado trama a destruição do Parlamento, através de um vagão de trem repleto de explosivos.
A simbologia é rica: O libertador contra os opressores do povo – cooptação, TV estatal manipuladora, autoridades vendidas. V se fantasia de Guy (Guido?) Fawkes (1570-1606), soldado inglês católico, o guardião do arsenal a ser usado na Conspiração da Pólvora - levante católico contra a monarquia inglesa: Rebeldes pretendiam explodir o Parlamento durante pronunciamento do rei Jaime I aos Lords em 1605... A conspiração foi descoberta e Fawkes submetido a tortura, sendo condenado e executado. Seu rosto estampa o personagem dos quadrinhos e do filme “V de Vendetta”. Em 2008 o movimento hacker Anonymous adotou o símbolo; em 2011 decorou a ação Ocuppy, nos EUA. Hoje é ícone das manifestações em todo o mundo.
O filme tornou-se inspiração e alegoria para militantes: De um lado, um regime totalitário, antidemocrático; do outro, o herói e sua luta. E interpretações diversas: Progressistas x reacionários, ou, simplesmente, um clássico anarquista. Assistí a “V de Vingança” em 2007. Fui seduzido à primeira vista. O final tem V no vagão em direção do Parlamento e o povo, de forma épica, caminhando com um só rosto: O do Herói. By Geraldinho Farias
“V for Vendetta” (2006) é adaptação de uma série de quadrinhos de Alan Moore e David Lloyd. Numa Inglaterra futurista, sob regime totalitário (Partido “Fogo Nórdico”), vive a jovem Evey Hammond. Ela é salva de uma situação-limite por um homem mascarado, denominado “V” (interpretado por Hugo Weaving) – ele chama a atenção dos tiranos ao derrubar um prédio, e passa ser alvo do regime. Depois, V transmite mensagem pela TV, convocando o povo a uma manifestação contra o governo. V e Evey se cruzam.
São alvos dos Homens-Dedo, braço armado do regime. Ela é capturada e torturada; depois, socorrida por V. O mascarado trama a destruição do Parlamento, através de um vagão de trem repleto de explosivos.
A simbologia é rica: O libertador contra os opressores do povo – cooptação, TV estatal manipuladora, autoridades vendidas. V se fantasia de Guy (Guido?) Fawkes (1570-1606), soldado inglês católico, o guardião do arsenal a ser usado na Conspiração da Pólvora - levante católico contra a monarquia inglesa: Rebeldes pretendiam explodir o Parlamento durante pronunciamento do rei Jaime I aos Lords em 1605... A conspiração foi descoberta e Fawkes submetido a tortura, sendo condenado e executado. Seu rosto estampa o personagem dos quadrinhos e do filme “V de Vendetta”. Em 2008 o movimento hacker Anonymous adotou o símbolo; em 2011 decorou a ação Ocuppy, nos EUA. Hoje é ícone das manifestações em todo o mundo.
O filme tornou-se inspiração e alegoria para militantes: De um lado, um regime totalitário, antidemocrático; do outro, o herói e sua luta. E interpretações diversas: Progressistas x reacionários, ou, simplesmente, um clássico anarquista. Assistí a “V de Vingança” em 2007. Fui seduzido à primeira vista. O final tem V no vagão em direção do Parlamento e o povo, de forma épica, caminhando com um só rosto: O do Herói. By Geraldinho Farias
Esse filme é um dos TOP´s.
ResponderExcluirMuito bom mesmo!!!