terça-feira, 11 de junho de 2013

LEMBRETES PARA NOIVOS

Luzes da Cidade, 1931

Este é um protesto ante a "coisificação" do Casamento: O Capital também contaminou o ritual, tornando-o negócio, sem o qual os iniciados não conseguiriam corresponder às exigentes expectativas do público e mercado).

 

Ao pensar no casamento, essa etapa deve estar vencida: As pessoas do seu entorno – família, amigos mais próximos, irmãos da comunidade, confirmam que o(a) parceiro(a) escolhido(a) é, de fato, alguém compatível com você e esperam confiantes que tudo lhe irá bem para todo o sempre. 

Escolha seus padrinhos/testemunhas não somente pela capacidade que eles tenham de lhe presentear (móveis, eletrodomésticos, eletrônicos) – mas por sua maturidade de, havendo crises conjugais lá na frente, serem mediadores, sustentadores, para superação e amadurecimento de sua conjugalidade. 

Planeje uma Ce-ri-mô-nia-de-Ca-as-men-to - poderá ser uma reafirmação comunitária do valor e significado da família. O que importa não é impressionar a multidão com exibicionismos sob holofotes, mas refletir sobre a aliança e comprometimento que ambos iniciarão e que deve ser para sempre. 

Lembre-se: Algo simples não é feio ou de menor importância por ser simples.

A simplicidade está mais próxima do significado e simbolismo do casamento que você mesmo imagina.

A boa, grande e tocante impressão de sua experiência não será nessa hora – festança, espetáculo, “conto de fadas”. Mas no cotidiano, ou, nas horas vindouras pós-lua-de-mel, através de uma vivência estável, madura, amorosa em seu lar.

Uma família começa bem não quando gasta recursos que não tem, endividando-se no primeiro ano, submetendo a relação a crises e estremecimentos evitáveis. Mas, quando planeja de acordo com suas possibilidades a reunir amigos e familiares para, juntos, celebrar o início de uma família.

“Todo mundo faz”. Não queiram ser “todo-mundo”. Faça de sua cerimônia algo que descreva como você e seu par são, e não como os “consumidores” exigem.

Um espetáculo holywoodiano numa festa de casamento não é imprescindível para uma relação familiar saudável. Isto é:  Se você não tem condições de seguir o padrão das celebridades, não se preocupe; quem vive feliz num lar não necessariamente seguiu  o padrão em voga.

Faça de sua celebração antes de tudo e principalmente um Culto ao Deus da Família. Que o oficiante/pastor seja um Ministro da Palavra de Deus, não um “prestador de serviços”, um “terceiro”, figura decorativa num evento social. Que seus convidados sejam partícipes, não meros expectadores, consumidores e críticos do ato.

Uma família deve começar para nunca acabar. Portanto, para permanecer bem é preciso começar bem. A cerimônia de casamento deve ser única, irrepetível, singular e, para ser assim, não precisa de exageros, surtos facebookianos, pirotecnias.

Você, noivo(a), descontamine-se: O tamanho do seu investimento financeiro não definirá sua felicidade conjugal. Há beleza na simplicidade! By Geraldo Farias

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