Um dos desafios da conjugalidade é a dinâmica dos ajustes.
As primeiras adaptações – no pós-casamento, os primeiros dias, meses... são apenas o início de convites à elasticidade, compreensão e tolerância do casal - de um para com o outro e, de ambos, para com os filhos.
O ajustamento dos cônjuges ante a carga de trabalho e a
consequente administração do tempo requer a contribuição parceira do outro(a)
nas tarefas domésticas. Some a jornada de estudos que por vezes ocorre de forma
simultânea . Nos vemos num tenso desequilíbrio de tempo. Aí exige-se
ainda mais...
Novos ajustes virão nessa dinâmica incrível: Com a chegada do 1º. bebê,
adaptações diárias – fase das cólicas, visitas ao pediatra, rotinas
imprevisíveis... Um período que requer aplicação especial por parte do
marido/pai na cooperação da maternidade.
E aí as fases são adaptações às adaptações, ajustamentos dentro de
ajustamentos, nessa fascinante engrenagem.
Noivos imaturos concebem visão distorcida ou míope sobre o que se quer dizer
com "ajustagem". Não é apenas a junção de duas pessoas advindas de
educação doméstica, culturas, vínculos parentais, formação educacional
diferentes. São as sucessivas dinâmicas de transição na vivência. Etapa das
núpcias, carreira profissional, maternidade... Quem vai ao casamento deve ser
orientado sobre as sucessivas etapas da vida a dois, muito mais que a junção de
diferentes em si.
Em tela, música de Roberto Carlos gravada em 1972. Descreve as
expectativas de um cônjuge pelas férias das crianças e a oportuna
acomodação de espaços compartilhados pelos filhos.
Espaços compartilhados - é a dinâmica dos subsistemas. Filhos exigem,
disputam atenção e afeto. Devemos nutri-los, todavia sem prescindir do sagrado
espaço da conjugalidade. É a sempre inquieta dinâmica dos ajustes. Até o
primeiro neto serão muitos, e outros, e novos... By Geraldinho Farias
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