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Imagem: Edward Burtynsky |
Só em
2010 (IBGE) houve o recorde de 351 mil divórcios no Brasil. Já não se trata de um processo epidêmico (num extrato específico da sociedade numa região), trata-se sim, de uma pandemia = problema generalizado em todo o país, entre todas as classes e entre as mais diversas siglas religiosas. E casar sob uma agremiação religiosa já não fornece blindagem ante a dura realidade: Os índices entre evangélicos rivalizam ao de católicos por exemplo.
Nas denominações evangélicas - históricas ou recentes, o fenômeno já iguala líderes a
párocos. Aqui, uma tentativa diagnóstica:
A explosão do número de casórios, acompanhada da implosão das famílias, denunciam a falta de preparo de jovenzinhos imaturos e precipitados para a mais profunda das experiências relacionais.
Nas denominações evangélicas - históricas ou recentes, o fenômeno já iguala líderes a
párocos. Aqui, uma tentativa diagnóstica:
A explosão do número de casórios, acompanhada da implosão das famílias, denunciam a falta de preparo de jovenzinhos imaturos e precipitados para a mais profunda das experiências relacionais.
A
erosão relacional só tende a crescer. Casais se preparam pra fazer bonito na
festa de casamento – um encontro cada vez mais social (menos espiritual), onde
fortunas são gastas pra exibir um espetáculo hollywoodiano, em detrimento de pouco ou nenhum investimento relacional prévio...
O
drama a que filhos são submetidos, vítima da separação e as demandas de uma
vida em desequilíbrio, descreve a pandemia de separações.
Muitos
casais subestimam probleminhas, embriões de problemões futuros.
Outros
investem no “deixa como está para ver como é que fica”. O equívoco de pensar
que crises serão estabilizadas naturalmente é prática ingênua. “Com o
tempo tudo se resolve”, diziam antes do divórcio.
Já
outros tentam acertar reiteradas vezes em silêncio, sozinhos – dispensam
mediações necessárias e apaziguadoras para conter crises - se acham bastante
até ser tarde demais... Preferem a agonia entre quatro paredes que a partilha
amiga com aqueles em condições de colaborar na recuperação. Fazem o jogo-duplo:
Fora, prá torcida, sorriso de Facebook; em casa, vulcão em erupção!
Há
campo vasto a ser explorado na ante-sala. Apostemos na prevenção:
Desconsiderar
a fé cristã e o envolvimento com a igreja de ambos;
Não
conhecer razoavelmente – carreira, preferências, família etc.;
Pular
etapas;
Ser
impermeável à instrução bíblica;
Não
buscar a confirmação de Deus – através da koinonia, oração e bênção dos
mentores;
Não
avaliar o projeto de vida dele(a)...
Entre
outros fatores, são indícios temerosos. Muitos pombinhos ainda contribuirão
para banalizar ainda mais a sagrada união.
O
casamento não é um “mar de rosas”. Mas também não precisa ser um “mar de
pneus”. Há experiências conjugais em nosso entorno que são inspirativas e
motivadoras. Nas afinidades, afetividade; nas diferenças, respeito e
ajustamento. É possível viver a conjugalidade de forma equilibrada e
feliz.
Se o
casamento é uma decisão para toda a vida, nenhuma outra decisão deveria ser tão
bem refletida, ponderada, apoiada e confirmada naqueles que nos amam em Cristo.
Ao
mínimo sintoma de que algo está em risco, procure socorro. É preciso ser
humilde pra reconhecer que não sabemos tudo e não acertamos sempre.
Um mar de pneus é uma cena simbólica para a explosão de divórcios: É violenta, inconsequente, inquietante e, acima de tudo, nos inquieta à providências.
Ore
por sua família. Se envolva com a Igreja.
Avalie sua conduta pra ver onde você pode melhorar na vida a dois.
Participe dos programas que objetivam o fortalecimento de sua família - isso inclui ler bons livros, assistir filmes fortalecedores.
Melhorar depende de mim e de você. By Geraldinho Farias
Avalie sua conduta pra ver onde você pode melhorar na vida a dois.
Participe dos programas que objetivam o fortalecimento de sua família - isso inclui ler bons livros, assistir filmes fortalecedores.
Melhorar depende de mim e de você. By Geraldinho Farias
É!
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