1. O QUE O NAMORO
NÃO É
Não é casamento –
portanto, não se deve assumir compromissos financeiros ou monitoramento como os
de casais casados
Não é o
compromisso mais importante – As relações com Deus, com os familiares e
com os irmãos de fé são superiores
Não é destruidor
de amizades ou separador de relações do par – há pares que se
formam e somem
das relações com os demais
Não é um
desorganizador de projetos – Namoro bom catapulta o namorado a estudar mais,
crescer mais e colocar cada coisa em seu lugar – Igreja, família, profissão
etc.
É experiência-meio
e não experiência-finalidade. É transição, não porto de chegada
2. O QUE O NAMORO
É
Namoro é um
relacionamento entre dois amigos que se gostam e se admiram
Uma união para
servir a Deus e
Uma oportunidade
de servir às pessoas
É um
“laboratório” de relacionamento entre dois amigos para exercer perdão,
conselho, crescimento;
É uma fase, não é
“a fase”, a experiência mais importante da vida. O namoro deve ser vivido no
devido lugar da experiência humana
Pode ser um passo
a mais para a outra transição, descrita em nossa cultura como noivado -
passagem de amadurecimento para o casamento
3. QUANDO UM
NAMORO É “ENTULHO”
Quando um
controla o outro
Quando um faz o
outro desaparecer diante das relações de amizades
Quando os dois
diminuem participação ou desaparecem do grupo de amigos da
Comunidade/Escola/Clube
Quando brigas por
quaisquer motivos desfiguram as emoções dos envolvidos
Quando ciúmes dão
o tom da relação: Uma das partes reinvidica controle e posse sobre a outra
Quando projetos
importantes para a vida são prejudicados pela experiência: Reprovação no curso,
interrupção de projetos, aprofundamentos de conflitos familiares tendo por
causa a experiência
4. QUANDO É
"DOENÇA"
Quando o
relacionamento é “grude”- ficam sem tempo para outras atividades...
Quando o contato
físico prevalece sobre o relacionamento emocional e espiritual
Quando o garoto
faz a primeira tentativa de “passar a mão” na garota e
A garota permite
o “primeiro toque”: Pular etapas é desastroso sob todos os aspectos -
emocional, psicológico, espiritual e social
Quando se tenta
provar o improvável, justificar o injustificável: A experiência empobrece,
separa, entristece, mas, se tenta viver algo “contra tudo e contra todos”
5. QUANDO É UMA
RELAÇÃO SAUDÁVEL
Quando há regras
claras sobre quando os dois devem se encontrar
Quando
estabelecem limites sobre onde, como e para que se encontrar
Quando é um
relacionamento para servir a Deus e ajudar as pessoas
Quando os dois
não dão “trote” na escola, na igreja ou “chapéu” na família - mentindo,
falseando, defraudando
Quando o par
comparece e participa ativamente da comunidade, juntos
Quando as pessoas
que quer o bem do par aprova e confirma a relação!
Quando as pessoas
mais próximas - famila, colegas, amigos - são beneficiados pelo relacionamento:
Crescimento mútuo, gera crescimento comunitário
6. COMPROMISSOS
Quando nos
encontraremos? Qual o horário? – Estabelecer diante da família dele(a)
Escolheremos um
conselheiro para nos acompanhar – dividir crises, diferenças, resolver
conflitos
O culto será em
“espírito e em verdade” (Jo 4.24) para Deus – Não será usado para namorar
Nunca: Namorar no
escuro; após o limite estabelecido; longe dos olhares das pessoas – quem o faz
é mal intencionado
Não ser
inconveniente: Respeitar o lar dele(a); não ser inoportuno ou impróprio quando
na hora familiar de descanso, de entendimento restrito à família
Submeter-se à
repreensão da família, sempre que necessário e procurar corrigir-se com
espírito manso e grato
Cumprir os
compromissos estabelecidos, inclusive o de prestar contas ao conselheiro/mentor
Para Pais e
Líderes:
Quem namorar para piorar consigo mesmo, com os outros e com Deus...
Quando o namoro nos afasta de Deus e dos outros... Não é bênção. Deve ser
re-avaliado! Há princípios claros na Bíblia que devem se considerados - Fp 4.8;
I Co 6.13b, 17-20; 10.31; Ef 5.1-21.
Com a explosão
pandêmica dos casos de divórcio e consequente desintegração das famílias, nossa
meta deve ser intervir no prelúdio das relações. Se acontecem o surgimento de
casais potencialmente separados e famílias doentes nossa ação deve ser a
prevenção. É o “antes”, as escolhas. As decisões de hoje determinam a qualidade
das famílias de amanhã. Missão, sim, omissão, não.
Algumas premissas
são importantíssimas:
-Qual a idade
para iniciar um namoro?
-Quais as regras
que os pais devem estabelecer?
-Criar ambientes
de diálogos entre pais-adolescentes-líderes-conselheiros/mentores
-Conteúdos devem
ser explorados à exaustão:
Limites; sexo; erotização precoce; condutas
preventivas; gravidez na adolescência; maturidade; uso de roupas e adereços
convidativos e sensuais; intimidade e abuso na Net; e outros temas relevantes.
Há quem ignore a
zona de perigo:
Pais reprovando - ver as razões; comportamento violento
por parte dele(a);
histórico recente de traições por parte dele(a);
rapazes/moças que sinalizam viver na condição de casado "vida de solteiro
baladeiro";
histórico de dependência química;
ele(a) longe da
igreja, da vida com Deus;
indivíduo com instabilidade
psíquica-afetiva-emocional;
rompimento recente;
histórico de idas e vindas na
relação - sem maturidade pra assumir um contrato como o de casamento;
indivíduo
despreparado para a vida - não estudou, não possui carreira profissional
estável;
incompatibilidade religiosa, cultural - minimizar diferenças
nessa área é flertar com o abismo...;
indivíduo que demonstra desprezo pelas
preferências e individualidade dele(a);
histórico de ciúmes patológico;
desconsideração à família dele(a);
entre outros... Sob efeito da
paixão, muitos ignoram a zona de perigo.
“Nenhuma
rachadura é pequena demais num castelo” – Martinho Lutero By Geraldinho
Farias
Ótimo texto!
ResponderExcluirMuitissimo bom!!!!
ResponderExcluirNamoro é biblico ou uma evolução cultural?
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