quinta-feira, 12 de julho de 2012

NAMORO: ENTULHO, DOENÇA OU SAÚDE


1. O QUE O NAMORO NÃO É
Não é casamento – portanto, não se deve assumir compromissos financeiros ou monitoramento como os de casais casados
Não é o compromisso mais importante – As relações com Deus, com os familiares e com      os irmãos de fé são superiores
Não é destruidor de amizades ou separador de relações do par – há pares que se
formam e somem das relações com os demais
Não é um desorganizador de projetos – Namoro bom catapulta o namorado a estudar mais, crescer mais e colocar cada coisa em seu lugar – Igreja, família, profissão etc.
É experiência-meio e não experiência-finalidade. É transição, não porto de chegada

2. O QUE O NAMORO É
Namoro é um relacionamento entre dois amigos que se gostam e se admiram
Uma união para servir a Deus e
Uma oportunidade de servir às pessoas
É um “laboratório” de relacionamento entre dois amigos para exercer perdão, conselho, crescimento;
É uma fase, não é “a fase”, a experiência mais importante da vida. O namoro deve ser vivido no devido lugar da experiência humana
Pode ser um passo a mais para a outra transição, descrita em nossa cultura como noivado - passagem de amadurecimento para o casamento

3. QUANDO UM NAMORO É “ENTULHO”
Quando um controla o outro
Quando um faz o outro desaparecer diante das relações de amizades
Quando os dois diminuem participação ou desaparecem do grupo de amigos da Comunidade/Escola/Clube
Quando brigas por quaisquer motivos desfiguram as emoções dos envolvidos
Quando ciúmes dão o tom da relação: Uma das partes reinvidica controle e posse sobre a outra
Quando projetos importantes para a vida são prejudicados pela experiência: Reprovação no curso, interrupção de projetos, aprofundamentos de conflitos familiares tendo por causa a experiência

4. QUANDO É "DOENÇA"
Quando o relacionamento é “grude”- ficam sem tempo para outras atividades...
Quando o contato físico prevalece sobre o relacionamento emocional e espiritual
Quando o garoto faz a primeira tentativa de “passar a mão” na garota e
A garota permite o “primeiro toque”: Pular etapas é desastroso sob todos os aspectos - emocional, psicológico, espiritual e social
Quando se tenta provar o improvável, justificar o injustificável: A experiência empobrece, separa, entristece, mas, se tenta viver algo “contra tudo e contra todos”

5. QUANDO É UMA RELAÇÃO SAUDÁVEL
Quando há regras claras sobre quando os dois devem se encontrar
Quando estabelecem limites sobre onde, como e para que se encontrar
Quando é um relacionamento para servir a Deus e ajudar as pessoas
Quando os dois não dão “trote” na escola, na igreja ou “chapéu” na família - mentindo, falseando, defraudando
Quando o par comparece e participa ativamente da comunidade, juntos
Quando as pessoas que quer o bem do par aprova e confirma a relação!
Quando as pessoas mais próximas - famila, colegas, amigos - são beneficiados pelo relacionamento: Crescimento mútuo, gera crescimento comunitário

6. COMPROMISSOS
Quando nos encontraremos? Qual o horário? – Estabelecer diante da família dele(a)
Escolheremos um conselheiro para nos acompanhar – dividir crises, diferenças, resolver conflitos
O culto será em “espírito e em verdade” (Jo 4.24) para Deus – Não será usado para namorar
Nunca: Namorar no escuro; após o limite estabelecido; longe dos olhares das pessoas – quem o faz é mal intencionado
Não ser inconveniente: Respeitar o lar dele(a); não ser inoportuno ou impróprio quando na hora familiar de descanso, de entendimento restrito à família
Submeter-se à repreensão da família, sempre que necessário e procurar corrigir-se com espírito manso e grato
Cumprir os compromissos estabelecidos, inclusive o de prestar contas ao conselheiro/mentor

Para Pais e Líderes: 
Quem namorar para piorar consigo mesmo, com os outros e com Deus... 
Quando o namoro nos afasta de Deus e dos outros... Não é bênção. Deve ser re-avaliado! Há princípios claros na Bíblia que devem se considerados - Fp 4.8; I Co 6.13b, 17-20;  10.31; Ef 5.1-21.

Com a explosão pandêmica dos casos de divórcio e consequente desintegração das famílias, nossa meta deve ser intervir no prelúdio das relações. Se acontecem o surgimento de casais potencialmente separados e famílias doentes nossa ação deve ser a prevenção. É o “antes”, as escolhas. As decisões de hoje determinam a qualidade das famílias de amanhã. Missão, sim, omissão, não.

Algumas premissas são importantíssimas:
-Qual a idade para iniciar um namoro?
-Quais as regras que os pais devem estabelecer?
-Criar ambientes de diálogos entre pais-adolescentes-líderes-conselheiros/mentores
-Conteúdos devem ser explorados à exaustão: 
Limites; sexo; erotização precoce; condutas preventivas; gravidez na adolescência; maturidade; uso de roupas e adereços convidativos e sensuais; intimidade e abuso na Net; e outros temas relevantes.

Há quem ignore a zona de perigo:

Pais reprovando - ver as razões; comportamento violento por parte dele(a); 
histórico recente de traições por parte dele(a); 
rapazes/moças que sinalizam viver na condição de casado "vida de solteiro baladeiro";
histórico de dependência química; 
ele(a) longe da igreja, da vida com Deus; 
indivíduo com instabilidade psíquica-afetiva-emocional; 
rompimento recente; 
histórico de idas e vindas na relação - sem maturidade pra assumir um contrato como o de casamento;
indivíduo despreparado para a vida - não estudou, não possui carreira profissional estável; 
incompatibilidade religiosa, cultural - minimizar diferenças nessa área é flertar com o abismo...;
indivíduo que demonstra desprezo pelas preferências e individualidade dele(a);
histórico de ciúmes patológico; 
desconsideração à família dele(a);
entre outros... Sob efeito da paixão, muitos ignoram a zona de perigo.

“Nenhuma rachadura é pequena demais num castelo” – Martinho Lutero By Geraldinho Farias

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