A separação de
Virgínia e Zé Felipe provocou um abalo sísmico no Showbiz. Se se repercute mais
que o tão sonhado fim da guerra entre Rússia e Ukrânia, é a lógica do
“admirável Mundo Novo”.
Diversos casais já
ocuparam o Olimpo dos Casais Perfeitos. Charles e Diana, Kaká e Carol, Sandy e
Lucas Lima... Virgínia e Zé Felipe não será o último!
É da romantização
midiática, idealização sacra, que se alimentam redes, páginas, apps, blogsfera.
Casar – ou seu equivalente - descasar, casar novamente... É consumo!
O mercado precisa,
exige o incenso episódico dos casais perfeitos, num meio que subexiste em
função do factoide: Do “cashowmento”, da crise bombástica, do “divorcishow”,
... É o que mantém o ecossistema. Casais
icônicos, de famílias títeres, divindidades tik-tokers, são mantidos por
ostentações, luxo, muito luxo, boataria e “fofocaria”. O importante é
movimentar, engajar, add seguidores e... Faturar muito! The show must go on...
Na contramão, na vida real, no “desparaíso”, no lado de cá das telas, onde a vida é como é, o ato de casar, o casamento, a família é fragilizada, banalizada e desacreditada; de obra prima a mera garatuja, confirmam Vinícius: “Seja infinito enquanto dure”. By Geraldinho Farias
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