A prática de
candidatos, partidos e coligações pedirem votos em templos religiosos é
proibida. Quem desobedecer, pode sofrer penalidades na Justiça Eleitoral, como
sanções e até cassação do registro de candidatura no Tribunal Regional
Eleitoral.
O Ministério Público (MP) emitiu uma recomendação para lembrar os candidatos sobre as questões religiosas durante o período da campanha eleitoral. A proibição de exibir propaganda política em locais de culto de qualquer crença segue a Lei 13.615/2015, que os define como bens de uso comum. Portanto, é o mesmo que vale para cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, ginásios, estádios. A promotora do
Núcleo de Proteção Étnico-racial do Ministério Público, Mariana Bazzo, afirma que será “vedada qualquer espécie de propaganda eleitoral positiva e negativa, pedido de voto, ainda que simulado; manifestação de apoio o agradecimento público a candidatos”. O que corrobora com o que pratico em minha há quase 20 anos liderando comunidades desta natureza:1.Nossa igreja não
é de esquerda, nem de direita; do centro ou liberal: É do alto – “Buscai...
Pensai nas coisas que são de cima...” (Cl 3.2).
2.Estimulamos o
voto consciente: Não proibimos, não impomos. Orientamos que os membros não se
omitam (branco) nem desperdice (nulo) a oportunidade de escolher nossos
representantes.
3.A manifestação do
voto é livre. Porém, não autorizamos a apologia ou divulgação de qualquer
candidato/partido nas reuniões da Igreja – seja comunitária ou de grupo.
Nem autorizamos a distribuição de propaganda impressa nas dependências de nosso
prédio.
4.Não cedemos
espaço em nossas reuniões a qualquer candidato para discurso ou cedemos
qualquer dependência da Igreja para atividade partidária.
5.Isso não
significa ignorar a presença ou visita de autoridade investida ou eventual
representação de instituição pública. Autoridades são apresentadas e
respeitadas como tal: “Deem a cada um o que e devido... a quem honra, honra”
(Rm 13.7).
6.O presidente e os
líderes devem zelar para que não confundam os participantes da Comunidade com
suas opiniões/preferências: Candidatos de um membro ou de sua família, não são
os “candidatos da Igreja”.
7.Todos os
candidatos e seus representantes são bem-vindos às nossas reuniões públicas
todavia não serão apresentados com a distinção de “candidatos” ou identificados
por suas coligações, siglas ou números.
8.Qualquer família
poderá convidar seu(sua) candidato para apresentá-lo(a) aos
membros-associados antes ou após nossas reuniões públicas,
sempre fora de nossas dependências, orientando previamente sobre nossas práticas.
9.Púlpito não é
palanque; Igreja não é “curral eleitoral”; Pastor/líder não é cabo eleitoral.
10.Todas as
manifestações de simpatia, adesão ou militância devem ser respeitadas. O
ambiente democrático pressupõe respeito às diferenças e às instituições.
Compartilhado em
todas as eleições, desde 2002. By Geraldinho Farias
Nao tenho mais estomago para assistir horario politico, espero nao encontrar nenhum deles pelas ruas, prefiro encontrar pokemon kkkk, tereia um ataque fulminante se encontrasse um falando no pulpito da igreja, aff
ResponderExcluirCom certeza. Todos são bem vindos pois as portas estão abertas para todos porém dar oportunidade em púlpito para político de forma alguma. O que tenho orientado minha comunidade que o púlpito é para ser utilizado para a pregação do Evangelho, a Verdade, Cristo e não promessas mentirosas de candidatos que não cumprirão o que prometerem.
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