quinta-feira, 18 de agosto de 2016

CANDIDATOS E ELEIÇÕES

A prática de candidatos, partidos e coligações pedirem votos em templos religiosos é proibida. Quem desobedecer, pode sofrer penalidades na Justiça Eleitoral, como sanções e até cassação do registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral.

O Ministério Público (MP) emitiu uma recomendação para lembrar os candidatos sobre as questões religiosas durante o período da campanha eleitoral. A proibição de exibir propaganda política em locais de culto de qualquer crença segue a Lei 13.615/2015, que os define como bens de uso comum. Portanto, é o mesmo que vale para cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, ginásios, estádios. A promotora do

Núcleo de Proteção Étnico-racial do Ministério Público, Mariana Bazzo, afirma que será “vedada qualquer espécie de propaganda eleitoral positiva e negativa, pedido de voto, ainda que simulado; manifestação de apoio o agradecimento público a candidatos”. O que corrobora com o que pratico em minha há quase 20 anos liderando comunidades desta natureza:

1.Nossa igreja não é de esquerda, nem de direita; do centro ou liberal: É do alto – “Buscai... Pensai nas coisas que são de cima...” (Cl 3.2).

2.Estimulamos o voto consciente: Não proibimos, não impomos. Orientamos que os membros não se omitam (branco) nem desperdice (nulo) a oportunidade de escolher nossos representantes.

3.A manifestação do voto é livre. Porém, não autorizamos a apologia ou divulgação de qualquer candidato/partido nas reuniões da Igreja – seja comunitária ou de grupo. Nem autorizamos a distribuição de propaganda impressa nas dependências de nosso prédio.

4.Não cedemos espaço em nossas reuniões a qualquer candidato para discurso ou cedemos qualquer dependência da Igreja para atividade partidária.

5.Isso não significa ignorar a presença ou visita de autoridade investida ou eventual representação de instituição pública. Autoridades são apresentadas e respeitadas como tal: “Deem a cada um o que e devido... a quem honra, honra” (Rm 13.7).

6.O presidente e os líderes devem zelar para que não confundam os participantes da Comunidade com suas opiniões/preferências: Candidatos de um membro ou de sua família, não são os “candidatos da Igreja”.

7.Todos os candidatos e seus representantes são bem-vindos às nossas reuniões públicas todavia não serão apresentados com a distinção de “candidatos” ou identificados por suas coligações, siglas ou números.

8.Qualquer família poderá convidar seu(sua) candidato para apresentá-lo(a) aos membros-associados antes ou após nossas reuniões públicas, sempre fora de nossas dependências, orientando previamente sobre nossas práticas.

9.Púlpito não é palanque; Igreja não é “curral eleitoral”; Pastor/líder não é cabo eleitoral.

10.Todas as manifestações de simpatia, adesão ou militância devem ser respeitadas. O ambiente democrático pressupõe respeito às diferenças e às instituições.

Compartilhado em todas as eleições, desde 2002. By Geraldinho Farias

2 comentários:

  1. Nao tenho mais estomago para assistir horario politico, espero nao encontrar nenhum deles pelas ruas, prefiro encontrar pokemon kkkk, tereia um ataque fulminante se encontrasse um falando no pulpito da igreja, aff

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  2. Com certeza. Todos são bem vindos pois as portas estão abertas para todos porém dar oportunidade em púlpito para político de forma alguma. O que tenho orientado minha comunidade que o púlpito é para ser utilizado para a pregação do Evangelho, a Verdade, Cristo e não promessas mentirosas de candidatos que não cumprirão o que prometerem.

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