quinta-feira, 24 de setembro de 2015

SETEMBRO AMARELO


Outubro é rosa: Mês pela prevenção do câncer de mama.

Novembro é azul: Mês de prevenção de doenças masculinas.

Setembro Amarelo é um movimento mundial para conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e mostrar que existe prevenção em mais de 90% dos casos. De cada suicídio, de seis a dez outras pessoas são diretamente impactadas, sofrendo consequências difíceis de serem reparadas.

Reconhecido como um grave problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é definido como o ato deliberado, intencional, de causar a morte a si mesmo. É um ato iniciado e executado deliberadamente por uma pessoa que tem a clara noção ou forte expectativa de que dele pode resultar a morte, e cujo desfecho fatal é esperado.

As crises vivenciadas pelo indivíduo sejam financeiras, afetivas, perdas emocionais, insucesso na escola, doenças terminais, doenças mentais, crise planetária são motivações para o suicídio. No Brasil, um brasileiro se suicida a cada 45 minutos e 1 pessoa a cada 45 segundos em todo o mundo.

Nos diversos círculos sociais o assunto ainda é tratado como tabu e sendo evitado, só colabora para seu aumento. As pessoas que tentam suicídio pedem ajuda, mas, normalmente, não são compreendidas.

O movimento Setembro Amarelo é estimulado mundialmente pelo IASP – Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio e consiste em iluminar ou sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos.

Para aprofundar o tema, sugiro a obra da psicóloga Maria Luiza Dias - “Suicídio: Testemunhos do Adeus”, onde analisou as chamadas 'mensagens de despedidas' - bilhetes, cartas, fitas de áudio deixadas por suicidas. Nesses testemunhos, manifesta-se o desespero de quem não encontra nada mais a fazer de sua existência. No ápice de um comportamento autodestrutivo, desejam ativamente morrer. Mas a autora mostra que não é possível falar da morte sem antes pensar na vida - e assim examina, de forma extremamente original, as relações humanas na sociedade moderna. Só na capital São Paulo, cerca de 1.100 pessoas suicidam-se todo ano; sozinho, o Hospital das Clínicas registra a média anual de 120 casos.

No Brasil, uma das instituições que está trabalhando pela causa neste ano é o CVV – Centro de Valorização da Vida. Mais informações pelo site www.cvv.org.br, www.facebook.com/cvv141, ou pelo telefone 141 (24 horas). By Geraldinho Farias  

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