
Outubro é rosa: Mês pela prevenção do câncer de mama.
Novembro é azul: Mês de prevenção de doenças masculinas.
Setembro Amarelo é um movimento mundial para conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e mostrar que existe prevenção em mais de 90% dos casos. De cada suicídio, de seis a dez outras pessoas são diretamente impactadas, sofrendo consequências difíceis de serem reparadas.
Reconhecido como um grave problema de saúde pública pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é definido como o ato deliberado,
intencional, de causar a morte a si mesmo. É um ato iniciado e executado
deliberadamente por uma pessoa que tem a clara noção ou forte expectativa
de que dele pode resultar a morte, e cujo desfecho fatal é esperado.
As crises vivenciadas pelo indivíduo sejam financeiras, afetivas, perdas
emocionais, insucesso na escola, doenças terminais, doenças mentais, crise
planetária são motivações para o suicídio. No Brasil, um brasileiro se suicida
a cada 45 minutos e 1 pessoa a cada 45 segundos em todo o mundo.
Nos diversos círculos sociais o assunto ainda é tratado como
tabu e sendo evitado, só colabora para seu aumento. As pessoas que tentam
suicídio pedem ajuda, mas, normalmente, não são compreendidas.
O movimento Setembro Amarelo é estimulado mundialmente pelo IASP –
Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio e consiste em iluminar ou
sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos.
Para aprofundar o tema, sugiro a obra da psicóloga Maria Luiza Dias -
“Suicídio: Testemunhos do Adeus”, onde analisou as chamadas 'mensagens de
despedidas' - bilhetes, cartas, fitas de áudio deixadas por suicidas. Nesses
testemunhos, manifesta-se o desespero de quem não encontra nada mais a fazer de
sua existência. No ápice de um comportamento autodestrutivo, desejam ativamente
morrer. Mas a autora mostra que não é possível falar da morte sem antes pensar
na vida - e assim examina, de forma extremamente original, as relações humanas
na sociedade moderna. Só na capital São Paulo, cerca de 1.100 pessoas
suicidam-se todo ano; sozinho, o Hospital das Clínicas registra a média anual
de 120 casos.
No Brasil, uma das instituições que está trabalhando pela causa neste
ano é o CVV – Centro de Valorização da Vida. Mais informações pelo site
www.cvv.org.br, www.facebook.com/cvv141, ou pelo telefone 141 (24 horas). By
Geraldinho Farias
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