quinta-feira, 10 de setembro de 2015

LÍDERES ARROGANTES E AMBIENTES TÓXICOS

"O Diabo Veste Prada" (2006): 
Miranda Priestly (Merryl Streep)
e Andrea (Anne Hathaway): 
Líder tirana que faz gato e sapato.

São muitas expressões populares que descrevem a conduta arrogante, prepotente e soberba, como “A última bolacha do pacote”, “estar com o rei na barriga”, “o rei da cocada preta”, “de nariz empinado”, “de salto alto” dentre outras. Dentre os comportamentos mais reprováveis em

qualquer ambiente está o daquele indivíduo que se sente acima dos demais, o “dono da verdade”, que arroga para sí prestígio único, usando e abusando da (suposta) autoridade ou agindo como superior.

Líderes que se esmeram em aprimorar seu exercício devem atentar para os possíveis riscos a seguir:

- atribuir excessiva importância à sua atuação pessoal, não repartindo os louros dos bons resultados com sua equipe

- achar que uma sequência de conquistas e resultados favoráveis por sí só são capazes de garantir a conquista seguinte

- descansar numa episódica estabilidade, e, com isso, sentir-se confortável para não exigir de si mesmo aprimoramento

- esquecer do início modesto, de baixo, e das pessoas que o ajudaram a estar na condição em que se encontra

- o deslumbramento é um sedutor permanente no exercício da liderança

- achar-se competente ao ponto de não mais ouvir o staff, ou aqueles colaboradores mais próximos

Faz parte dos diversos cenários que frequentamos:

O “dono” ou “dona” da posição; aquele que não delega, não permite que outro participe para que ele não perca a função. Sente-se ameaçado ao mínimo de demonstração de habilidade de um outro.

O ególatra. Parece que só ele faz bem feito. Quando descreve os outros é sempre diminuindo, menosprezando ou relatando defeitos. Ele, só ele, é “o bom” (ou a “boa”).

O “mandão” (ou “mandona”). Só aparece para dar ordens. Parece que a relação entre ele e os demais é de senhor-servo. Não se submete a realizar tarefa que outrem realiza. Afinal, demonstra ser sempre o chefe, o cacique, o coronel.

O “fatalista” (ou a “fatalista”). Só se cerca daqueles que reforçam sua posição. Divide as pessoas. De um lado, aqueles que giram em sua órbita: Amigos de conveniência – se sustentam mais por aquilo que podem produzir ou dar em troca, sob manipulação e interesse. Ou são meus ou... Não quero conviver (A discriminação é branca, não assumida, negada): Uma patota ou “panela” é criada, para a satisfação do “fatalista”. Que a alimenta, protege e reforça.

De outro, aqueles que são isolados, ignorados – geralmente possuem alguma crítica, discordando de tal postura. Esse ou essa tal é capaz de sabotar projetos de outrem, cujo destaque e créditos não são de sua autoria. (Com requintes de infantilidade. Argh!)

O desfile destes comportamentos tornam ambientes tóxicos!

Na contramão, a humildade é a conduta contrária e oposta à arrogância:

“O orgulho divide os homens, a humildade une-os” - Henri Lacordaire

“Sejais nobres como o Sol, que tem a humildade de emprestar a sua luz para que outros possam brilhar também” - Augusto Branco

“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se” - Johnny Welch

“A falta de humildade de algumas pessoas torna a convivência mais difícil e o afastamento inevitável...” - Emerson Nunes

“Não deixe que sua arrogância esteja aliada a sua prepotência. Nem que sua humildade esteja aliada a sua falsidade. Ambos podem representar significativas mentiras” - Lizandro Rosberg

“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” – Pv 16.18

A história conta sobre aqueles que foram, sem nunca terem sido: Prometiam, tinham tudo pra ser – mas, iludidos e ensoberbados, bastantes em si mesmos, ficaram no caminho. A arrogância fecha portas. Meninos bons de bola jamais chegarão ao sonhado clube; talentosos artistas não avançarão na carreira. Para o prepotente as lições impostas pela vida não são suficientes. By Geraldinho Farias

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