terça-feira, 7 de maio de 2013

VACÂNCIA

Denomina-se vacância o período em que uma função, cargo ou ministério permanece sem preenchimento. Fica vago. É imprescindível para um grupo, corporação, comunidade a figura do líder e o exercício da liderança.

Sem ela o grupo fica “descoberto”. Submete-se a estremecimentos, à falta de referência. Por exemplo, numa equipe de futebol exalta-se a figura do atleta que é procurado pelos demais quando o time vive um resultado adverso. É para ele que a bola deve ser lançada. A expectativa é de que “ele sabe o que fará com ela”. Cadenciará, armará, fará com que os espaços sejam melhor ocupados. Normalmente é o jogador do meio-campo. É o “meia- armador”.



Ele tem uma visão panorâmica e periférica da equipe e sabe interpretar a evolução do jogo. Este sabe jogar, e todos sabem disso. Em equipes vencedoras esta figura é usual. É o que os românticos chamam de "maestro", o camisa 10.

O líder motiva, confronta, dá equilíbrio, confere autoridade ao grupo. Sem ele, problemas se avolumam. À semelhança do meio-campista experiente, o líder antevê problemas, administra conflitos, lembra dos propósitos e canaliza a energia do grupo para atingir resultados planejados.

Há uma grande crise nos grupos, corporações, comunidades. Faltam líderes. Há vacância.

Dois perigos no período de vacância de um grupo, com relação à escolha:

1.       A escolha do líder não deve ser precipitada. A pressa pode comprometer uma escolha acertada. Um grupo deve refletir bem para não errar em tão vital posição. Portanto, a pressa é inimiga de uma boa escolha.

2.       A escolha do líder não deve ser demaseadamente demorada. A falta do líder dispersa, desmotiva, torna o grupo vulnerável à multiplicação de problemas.

Em suma, um grupo/instituição/corporação não deve incorrer em em dois erros – nem antecipação, nem postergação; a pressa conspira contra uma boa escolha. A postergação conspira contra a unidade do grupo. Portanto, uma escolha apressada, pode levar a uma uma traumática substituição a posteriori. Também, a lentificação da escolha pode provocar prejuízos incalculáveis – dispersão, desmotivação, erosão relacional na igreja, instituição ou grupo.

Pode haver superação e sucesso momentâneo num grupo sob vacância de líder, onde costumeiramente exaltam a “união” do grupo. Isso é pontual. A necessidade de sobrevivência deve, episodicamente, fazer sobressair alguém que consiga articular o grupo. Mas achar que o improviso funcionará sempre é ingênuo e irresponsável. Pode ser que o articulador seja um "candidato" ao ofício. Mas o (efeito) colateral da ausência do líder é o arrefecimento, perda de identidade, conflitos entre seus componentes. Grupos acéfalos (sem o cabeça) correm sérios riscos de se dividir pela explosão de disputas de posições ou até mesmo em situações extremas, a desintegração.

A escolha e oficialização confere força ao exercício da liderança. No Instituto Haggai afirma-se: Atrás, o líder empurra o grupo; no meio, motiva-o; à frente, puxa-o. Mas tem um lugar que o líder não deve estar: Ausente! Portanto, nem pressa nem demaseada postergação. Grupo exige um líder. Líder implica um grupo. Tudo com equilíbrio e bom senso. By Geraldinho Farias

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