Dada a avalanche de recursos para a conexão virtual, assistimos
a uma febre, pulverização, pandemia de uso e abuso por parte dos conectados. Em
qualquer lugar, a qualquer
hora, onde quer que estejam, com quem quer que
estejam, fazendo qualquer coisa, você tem a sensação que convive com “zumbis”
em contato com o além.São interatividades, jogos, redes sociais... Especialmente adolescentes e jovens inadestráveis, sem limites, indisciplinados. Manipuladores compulsivos a correr atrás do vento!
Nada pode ser classificado como bom ou ruim em si mesmo. Os
eletrônicos são presentes e úteis no cotidiano. E precisamos deles. A discussão
é sobre seu uso no stop, os excessos.
Parece que foram transformados em extensão orgânica do próprio corpo... Totens sagrados, impossível desligá-los... São qual oxigênio indispensáveis à espécie. Daí, andrógenos ansiosos, caçadores digitais, ligados a mil!
Pais e educadores devem atentar para o excesso das ferramentas. É inexorável que o processo de educação inclua o momento da exposição, do acesso, da observância às regras de convivência e civilidade e que, acima de tudo, a humanidade não é constituída apenas e tão somente por pixels, megabytes e fibras ópticas.
Celulares aos 6, 7 anos são tão necessários? Crianças de 8, 9 anos com
páginas nas redes sociais são tão importantes? Pré-adolescentes isolados
na tela do PC por até 10, 12 horas por dia é administração adequada do tempo?
Em tempos globais o que é normal e o que é patológico? O que é “dependência
química” de telas e o que é uma educação atualizada, contextual? Os iniciados
(crianças?) devem receber normas de bom senso e disciplina. Intervenções
didáticas cabem aos abduzidos (adolescentes?). E autocrítica para os
adultos. "Não sois máquinas, homens sois" (Chaplin). Virtualizar
e desvirtualizar, eis a questão! A “geração Y” não
deve reivindicar vida somente on line, nas nuvens, afinal,
"the truth is not out there". By Geraldinho Farias
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