segunda-feira, 20 de maio de 2013

CASAL: QUAL SEU EVEREST?

Photodisc/Thinckstock - Discovery Brasil
O casamento tornou-se banal. Nunca se casou tanto e nunca se separou tanto: Foram 351 mil divórcios no Brasil somente em 2010! Comparo aqui, a união conjugal à prática do alpinismo:

O Preparo. Implica autorização, planejamento, maturidade. Os maiores cuidados no preparo destas atividades nunca serão o bastante. Quanto mais, melhor.
Jovenzinhos imaturos preparam-se à exaustão para a festa de casamento, evento social - 400 dias, 4 horas de festa e 6 meses de dívidas, onde nada pode dar errado; já no casamento...

As Ferramentas. Assim como cordas, freios, mosquetão, magnésio e bússula entre outros,
o casamento exige práticas de segurança e equilíbrio: Amor, perdão, compreesão das diferenças e mentoria/discipulado. Vivência da Bíblia, oração mútua, igreja...

Riscos. Ambos exercícios envolvem adrenalina.

Diferente do Facebook – a vida como ela não é, onde as pessoas sorriem plasticamente, exibem vida sem dor, ostentam beleza e vantagens, a vida relacional exige coragem, ousadia, decisão em compartilhar crises, problemas. Alpinistas lançam-se ao enfrentamento de chuvas, tempestades e trovoadas. Não é para  infantís que tenham medo de altura. A exploração envolve perícia e conhecimento do alvo.

Passo a Passo. Assim como uma escalada a conjugalidade exige paciência para não pular etapas. Um passo leva a outro maior e melhor (amizade, namoro, noivado, casamento, sexo, paternidade...) Numa montanha ou numa parceria, o step by step é o caminho da gratificação: À medida que é içado ao topo, uma paisagem se descortina em experiências significativas.

Incursão. Exploradores contam que se conhecem melhor – seus limites, fraquezas e potencialidades após uma aventura. A experiência conjugal, a mais profunda das relações humanas, é o melhor espaço para você conhecer-se à medida em que se entrega, confia, se confessa, e se desnuda. É uma viagem intra – na humanidade, afetividade, e espiritualidade.

Everest. O Everest é a grande ambição dos exploradores: São 8.848 metros a serem conquistados no Nepal/Ásia. Tanto alpinistas como conjuges miram o céu (Cl 3.1). Se o seu marido/mulher é seu “everest”, como você tem vivido sua escalada – usando as ferramentas de segurança, ajudando a superar riscos (Is 41.6; Ec 4.12), progredindo passo a passo, e cooperando para o crescimento a dois? (Sl 121.1). (Publicado na revista Vigiai, 7). By Geraldinho Farias

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