TODA LUZ QUE NÃO PODEMOS VER (2023)

A minissérie é baseada em Toda Luz Que Não Podemos Ver (DOERR, Anthony - Intrínsica, 2015), ainda que numa "outra" história.

O início é maçante, demora pegar. Se resistir à sonolência inicial descobrirá uma verdadeira jóia. Há pontas soltas sobre os passados dos personagens - de onde vem a cegueira da menina? E a orfandade do menino? Termina com a caricatura de americanos salvadores de qualquer pátria... O final, um tanto clichê - heroísmo, corre-corre, beijo.

Destaque: Os personagens. (O rádio é o principal - recebe grande homenagem). Mia Lobert (Marie-Laure) dá verdadeiro show – é deficiente na real, interpreta de forma natural. Louis Hofmann (pra sempre Dark), o Werner, contrasta com nazistas raivosos. Hugh Laurie (pra sempre Dr. House), se sai bem como um traumatizado professor. As interações são excelentes - exceto Mark Ruffalo como um pai amoroso, mas sem graça.

Contudo, seus defeitos não comprometem uma belíssima história em 3 capítulos! A música, o roteiro, a fotografia (!!!) exalam sensibilidade e esperança em meio ao caos: “Nós temos dois olhos e você, dez dedos." By Geraldinho Farias

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