Imagens: Colagem Internet |
O paninho, brinquedo, cobertorzinho, ursinho, fraldinha... O mimo que a criança não larga por nada possui um valor para além de lúdico: São os “objetos transicionais” que atenuam os impactos das mudanças na primeira infância.
Foi Donald Winnicott na década de 50 que estudou e descreveu o fenômeno:
Os objetos ajudam como apoio emocional, conforto e segurança nas transições
(mundo interno x externo) das fases. Os bebês acreditam ser UM com a mamãe. Com
o passar dos meses, a INDIVIDUALIDADE vai aflorando nas explorações e
descobertas, e, a mãe, nem sempre estará presente – o que gera desilusão,
tensão e insegurança. O objeto à mão fornece suporte emocional, por isso, o
apego.
Com a MATURIDADE gradual e INDIVIDUAÇÃO a criança se firmará para encarar a dormida sozinha, o primeiro dia na escola etc. Portanto, a "naninha" simboliza a própria mãe! Com o tempo, haverá o divórcio do mimo; aí é outra etapa... By Psicólogo Geraldinho Farias (CRP 06/88367)
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