segunda-feira, 14 de março de 2016

OS GUARDIÕES DAS FAMÍLIAS

Shaun Cunningham, 37, Flórida (EUA), defendendo
o filho Landon, 8: O
 braço do pai entre o taco e o rosto
 da criança... 
(Imagem: C. Horner - 8/3/16) 

A paternidade como guardiã da família. Guardião, substantivo masculino; nome dado a certos superiores de ordem religiosa; o que vigia, sentinela; protetor, conservador; o goleiro, guarda-metas; segurança, guarda-costas; defensor, pessoa que acompanha outra para protege-la de agressões.

A missão do guardião remete à tutoria; tutor deriva do latim tutor: Guarda, defensor, protetor, curador; ter debaixo da vista (olheiro).

É denominado “guardião” o sistema de segurança de uma importante instituição bancária: Um dispositivo que filtra e protege a rede de ataques seja de hakkers, vírus ou hoaxes.

O papel cultural da pai é o de provisão e proteção. O macho busca o suprimento e se mobiliza para proteger a família desde os primórdios. Isso tem mudado muito nos últimos anos em face da diversidade de papéis ou novas configurações familiares: Um percentual considerável de lares tem no trabalho da mulher/mãe, a provisão da família ou, aquelas que fazem o papel duplo (pai/mãe).

Mas, chamo a atenção para a missão de líder, guardião, guardador do pai. É hora de re-descobrir aspectos desta missão:

O homem/pai deve defender sua família dos ataques a que são submetidos diuturnamente, em todos os aspectos – analisando os conteúdos de entretenimento que podem adentrar em sua casa pela internet, TV etc.

O homem/marido deve suprir sua mulher de afetividade, carinho, gestos de ternura que criem e aprofundem o clima no lar e, assim, aos filhos. O pai acompanha o desempenho escolar, conhece e observa as páginas acessadas, interage com os amigos do filhos, porque, também é um deles. Sabe onde e com quem estão os filhos.

O homem/sacerdote deve liderar sua família para manter, aprofundar, defender e reafirmar a espiritualidade: Hábitos, princípios e valores. É quem chama, traz consigo a família para a igreja. É quem anima, motiva a um maior envolvimento com a igreja. É quem deve acompanhar, cuidar, discipular esposa e filhos. Todos podem desanimar, o pai, não. É o primeiro, está à frente e ao lado da família na edificação espiritual.

Diferentes de homens que não se posicionam; verdadeiros “bananas”:

Não atuam, não participam, não interferem;

Vivem o “deixa como está, para ver como é que fica.”

Não se responsabilizam. Se omitem; entregam tudo para a mulher decidir!

Invisível; um estranho em casa ou, não passam de filho mais velho da esposa, numa relação maternal de dependência.

Não solucionam, não encaram, não resolvem. São, eles mesmos, parte do problema. Não percebem, não confrontam. São levados pelas circunstâncias... Estes "pais-postes" desarrumam a dinâmica funcional familiar.

(Graças ao heroísmo de muitas mulheres, mães, esposas, profissionais, que labutam sozinhas e conseguem a muito custo a “mãe-nutenção” da família. Apesar deles...)

Quando a paternidade e a conjugalidade se fundem na missão do homem, eles se tornam guardiões da família, com a co-operação de suas esposas; assim, equilíbrio e saúde relacional são realidades. By Geraldinho farias

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