Uma pesquisa neurológica revelou que o efeito da pornografia na internet sobre o cérebro humano é tão potente — se não mais — do que substâncias químicas que viciam, tais como cocaína e heroína.
Cocaína é considerada um estimulante que aumenta os níveis de
dopamina no cérebro. Dopamina é o principal neurotransmissor que as substâncias
mais viciantes liberam, enquanto causa uma "alta" e subsequente
desejo por uma repetição da alta, ao invés de uma sensação posterior de
satisfaçao por meio de endorfinas.
Heroína, por outro lado, é preparada com ópio, que tem um efeito
relaxante. Ambas as drogas provocam tolerância química, que requer quantidades
cada vez mais altas da droga para atingir a mesma intensidade de efeito.
Pornografia, ao fazer ambos o despertar (o efeito de “alta” via dopamina)
e causar um orgasmo (o efeito “relaxante” via ópio), é um tipo de “polidroga”
que provoca ambos os tipos de substâncias químicas viciantes no cérebro de uma
vez, aumentando sua tendência viciante.
Imagine o cérebro como uma floresta onde trilhas são desgastadas por
caminhantes que caminham pelo mesmo caminho de novo e de novo, dia após dia. A
exposição a imagens pornográficas cria caminhos nervosos parecidos que, com o
tempo, se tornam mais e mais “bem pavimentados” conforme eles são repetidamente
trafegados com cada exposição a pornografia. Aqueles caminhos neurológicos
eventualmente se tornam a trilha na floresta do cérebro pela qual
cada interação sexual é enviada. Portanto, o usuário de pornografia, seja homem
ou mulher, “criou inconscientemente um circuito neurológico” que faz sua
perspectiva padrão em relação as matérias sexuais dominada pelas normas e
expectativas da pornografia.
Outro aspecto do vício em pornografia que supera as características
viciantes e nocivas do abuso de substâncias químicas é sua permanência.
Enquanto substâncias podem ser metabolizadas para fora do corpo, imagens
pornográficas não podem ser metabolizadas para fora do cérebro, porque imagens
pornográficas são armazenadas na memória do cérebro. Trechos do artigo de Morgan
Bennett
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