Sarah: Dez/2007...
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(Nos próximos posts a re-edição de uma série de reflexões sobre o Natal)
Há alguns anos tenho me inquietado em dar novas interpretações sobre o Natal. A história do nascimento de Jesus deve ser popular e conhecida à exaustão, concordamos, sem, no entanto, tornar-se banal. De tão popular e repetida, não deve compor a vala-comum de muitas histórias, contos lendários.
Preservando-a das "dezembrices" a que nos acostumamos o Natal sempre surpreende... É uma narrativa de entregas:
1.Deus Entregou Jesus. Deus entregou Seu Filho por nós: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho” (Jo 3.16) – Deus entregou Seu Filho!
2.Maria Se Entregou a Deus. Quando escolhida para ser a mãe do Salvador, Maria, submissa, se consagra a Deus: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim conforme a Tua palavra” (Lc 1.38) – Maria entregou sua vida de forma inteira e incondicional!
3. O Casal Se Entregou a Deus. Não apenas Maria, mas seu companheiro José. A história é dramática – há uma ordem para eliminar os infantís de Belém; depois vem um recenseamento. A gestante lança-se a uma longa jornada. Não há lugar para a natividade. Somente entregues a Deus no deserto, vivem o cumprimento da promessa.
4.Os Magos Entregaram Presentes – “... ofereceram ouro, incenso e mirra” (Mt 2.11) – Os magos entregaram seus bens, como fruto de suas entregas pessoais. Antes de esperar presentes, o Natal deve motivar a entrega de nossos bens a Jesus e Sua Causa.
5.Jesus é Entregue a Deus: Após o nascimento, o casal cumpre o mandamento de consagrar seu filho ao Senhor no templo: “...levaram-no para o apresentar ao Senhor” (Lc 2.22) – o Casal entregou o filho a Deus!
6.Jesus se Entrega a Deus para Cumprir Sua Missão. O Natal é o ponto de partida para uma vida especial. O Salvador viveu na dependência e confiança do Pai. Na oração do Pai Nosso: “Seja feita a Tua vontade” (Mt 6.9). No Getsêmani: “Seja feita a Tua vontade, não a minha” (Lc 22.48). Toda a sua vida foi consequência de sua entrega pessoal, consagração, sempre renovada.
Aplicação: No Ocidente capitalista a época do Natal gera expectativas nas pessoas em ganhar presentes. O modelo de vida coisificante onde o ter e reter, multiplicar e materializar tudo, é frontalmente contrário à consagração pessoal, familiar e dos bens a Deus que o Natal expressa e ecoa.
O Natal não descreve o ganhar, receber, mas o dar, doar, oferecer, entregar. Entregar-se é o sentido do Natal. Entregar-se é render-se, consagrar-se, dar-se. Despojar-se. Desprender-se. Entregue-se!
(Ilustrações: Sarah, minha 1a. filha
em cenas de dezembro) By Geraldinho Farias
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...Sarah, Dez/2011.
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Permito-me utilizar sua mensagem natalina para divulgá-la aos meus familiares e amigos. Grato a Deus por vc e suas matérias sempre aconchegantes, e profundamente reveladoras da Palavra de Deus.Abs
ResponderExcluirEd