CICLOS

(De família para família) Caríssimo Leitor e Leitora:

Escolhi as imagens a seguir para compartilhar sentimentos sobre 2015. Muitos mudarão o calendário, apenas, permanecendo os mesmos. As imagens incitam, estimulam, convidam à mudar. Mudar a nós mesmos. O ano será novo, mas mantendo condutas antigas, nossos votos não passarão de atitudes de boa-educação.

O cenário tem muito a nos ensinar. O ocaso do sol é um convite ao “balanço”, avaliações, gratidão pelo dia que se foi... Haja gratidão a plenos pulmões pelas 365 vezes passadas que o milagre se repetiu.

A alvorada simboliza o nascimento, a gênesis, o primeiro passo, as expectativas, os sonhos, o reinício. É o que 2015 sinaliza.

Vivemos em ciclos (do grego kýklos = uma série de fenômenos cíclicos, ou seja, que se renovam de forma constante). No contexto da astronomia, um ciclo é o tempo em anos em que se repetem os mesmos fenômenos astronômicos. Há o ciclo solar - 28 anos e não está relacionado com o movimento do Sol, e o ciclo lunar - 19 anos, sob a fase da lua; na biologia o ciclo remete para a evolução de um ser vivo e suas fases; no âmbito econômico, um ciclo econômico é caracterizado pela discrição de crises.

Nos debruçamos pelo ciclo da experiência em que a alvorada e o ocaso se alternarão sob frustrações e contentamentos, dores e alegrias... Diante da imensidão do mar, da areia, do azul a nos cobrir, da brisa persistente: Que sejamos melhores!

Feliz 2015 a você e sua família. Voltaremos a atualizar este espaço após a primeira semana do ano vindouro. Grato a você pela apreciação.

Votos de Geraldinho Farias, Marina Batista, Sarah e Melissa.

(Praia do Marcineiro - com “i” – Passo de Camaragibe, litoral norte de Alagoas...)

HEY, BROTHER!

O versátil DJ Avicii, lançou no meio de 2013 o disco True. Nele, a canção “Hei Brother”. Há um ano o clipe foi pulverizado. A canção ecoa... Seus méritos estão na narrativa, nos personagens, nos toques emocionais... 

Vivemos numa guerra. Somos chamados a lutar e, para encarar o sangue, suor e lágrimas propostos, o ombro amigo do irmão e seu amor pronto, inteiro, incondicional, imensurável, são a razão de ser e fazer, enfrentar e superar as lutas da vida. O mundo está carente da relação amorosa legítima, genuína. O irmão que faz a vez do Pai, o protetor, o guia. O Pai que é amigo “mais chegado que irmão”, presente. Um pai que é tão presente que vive o papel de um grande e verdadeiro amigo. 

Entre QAs (quase adolescentes) e adolescentes, a reclamação é o pai: Pai ausente, abusador, tirano,... Quem são nossos amigos de verdade? Onde estão nossos amigos de verdade? Antes de sairmos à procura, possamos eu e você sermos “esse” amigo-irmão: "Na saúde e na doença... Até que a morte nos separe"... Essa é uma das questões existencialistas-relacionais para 2015. Pensemos nisso. By Geraldinho Farias

ACAMP CASAIS - SOCORRO/SP

Socorro/SP – Realizamos conferências no acamp anual da Comunidade Evangélica Avivai, de Mauá/SP, com a presença de 41 casais, no Hotel Fazenda Village Montana, nestes 12 a 14 de dezembro. O tema: “#juntosemisturados: Conjugalidade e Espiritualidade”. Equipe – liderados por Samuel e Willian, com programa, espaço e experiências absolutamente inesquecíveis! Este foi nosso último evento em 2014. By Geraldinho Farias & Marina

SÉRIE: AS CONTRADIÇÕES DO NATAL

Passo do Camaragibe/Al, berço de Aurélio Buarque de Hollanda. 

Não é das mais belas cidades, não possui arquitetura imponente. 

Mas seu povo é hospitaleiro, gentil, generoso... 

(Continuamos nossa série sobre o Natal. Fruto de minhas inquietações em explorar mais a história do nascimento de Jesus - indo além das "dezembrices" anuais...)

"Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis." (II Coríntios 8:9)

1.Os Sentimentos do Natal Diferente das luzes, dos coloridos dos enfeites... O pano de fundo não seria uma sinfonia triunfalista; antes, um enredo de terror.

Os sentimentos do Natal: Uma sentença faz uma família lançar-se a uma jornada dramática. A história é a fuga pela vida! Um pai e uma mãe lutando por seu filho. Atrás, um edito, uma publicação para que as crianças do vilarejo fossem eliminadas. É o Estado (Herodes) déspota que não protege, ameaça e elimina. Uma família portanto luta para não ser mais uma vítima.

SÉRIE: A DIDÁTICA DO PRESÉPIO

Presépio em aço: Venâncio Aires, RS

(Continuamos nossa série sobre o Natal. Tenho me inquietado em dar novas interpretações sobre a história do nascimento de Jesus - que deva ser popular sem, no todavia, tornar-se banal. Preservando-a das "dezembrices"...)

Em todo o mundo cristão-ocidental a imagem do Natal é a representação do presépio. A origem do presépio remonta a S. Francisco de Assis que montou o set em 1233, na Itália  – manjedoura, ambiente e personagens com o menino Jesus ao centro. Ainda hoje a tradição de montar o presépio sobrevive. A cenografia tornou-se o símbolo da natividade. Personagens, o fundo, o sentido. Precisamos resgatar a didática, quais lições são irradiadas da manjedoura.

SÉRIE DE NATAL: ENTREGAS

Sarah: Dez/2007...

(Nos próximos posts a re-edição de uma série de reflexões sobre o Natal)

Há alguns anos tenho me inquietado em dar novas interpretações sobre o Natal. A história do nascimento de Jesus deve ser popular e conhecida à exaustão, concordamos, sem, no entanto, tornar-se banal. De tão popular e repetida, não deve compor a vala-comum de muitas histórias, contos lendários.

Preservando-a das "dezembrices" a que nos acostumamos o Natal sempre surpreende... É uma narrativa de entregas:

1.Deus Entregou Jesus. Deus entregou Seu Filho por nós: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho” (Jo 3.16) – Deus entregou Seu Filho!

VOZES DO NATAL

Algo que tem tudo a ver com a celebração do Natal é um Coro de Vozes. Nada traduz mais a celebração que os acordes, tons e sons sincronizados de tenores, sopranos, contraltos e baixos. Aqui, a inesquecível experiência do Natal de 2013 – os coros de duas cidades, Mauá (Parque das Américas) e S. Bernardo (Selecta), juntos, no musical "Uma Noite de Paz".

Um coro é laboratório para vivências: De um líder-regente; intra-grupos ou, no naipe de vozes; aprimoramento de habilidades... Cada vez mais um laboratório humano desimportante, à medida em que as comunidades não mais primam por esta secular experiência. Nos coros que sobrevivem, a impressão que dá é que tornou-se lugar-comum para os maduros. Enquanto isso a hinódia empobrece... By Geraldinho Farias