sexta-feira, 2 de maio de 2014

ATITUDES DOS PAIS QUE IMPEDIRÃO SEUS FILHOS DE SE TORNAREM LÍDERES

Confira as 7 atitudes dos pais que impedirão seus filhos de se tornarem líderes:

1- Não deixar que as crianças vivam os riscos - A preocupação do "segurança em primeiro lugar" reforça o medo de perder os filhos, então os pais fazem tudo o que puderem para protegê-los. Sim, é o trabalho dos pais, mas o erro está em isolar as crianças de comportamentos de risco saudáveis. Psicólogos da Europa descobriram que as crianças que não brincam na rua e nunca têm, por exemplo, um joelho esfolado, apresentam fobias de adultos. Ou seja: elas precisam aprender que cair é normal. Se os pais removem os riscos de vida das crianças, provavelmente o mercado terá líderes com alta arrogância e baixa autoestima.


2- Salvar muito rapidamente - Com pais que tendem a resolver os problemas de seus filhos rapidamente, as crianças atuais não desenvolveram algumas habilidades que eram comuns na infância de 30 anos atrás. Quando se tenta saciar os filhos com "ajuda", está eliminada a necessidade de ultrapassar as dificuldades e resolver os problemas por conta própria. Cedo ou tarde, eles se acostumam que alguém sempre virá com o resgate. E o pior: entendem que se falharem, um adulto resolverá tudo e removerá as consequências. Como isso não está nem remotamente perto de como o mundo funciona, essa atitude desabilita as crianças de se tornarem adultos competentes.

3- Elogiar com muita facilidade - O movimento pela autoestima está presente desde que a geração dos Baby Boomers era criança, mas criou raízes nos sistemas escolares nos anos 80. O sistema de "todos são vencedores" pode fazer as crianças se sentirem especiais, mas pesquisas indicam que o método tem outras consequências. Eventualmente, as crianças observam que seus pais são os únicos que pensam que elas são incríveis quando ninguém mais está dizendo o mesmo. Assim, passam a duvidar da objetividade dos adultos. Elogiar muito facilmente e ignorar o mau comportamento faz com que, de certa forma, os filhos aprendam a enganar, mentir e exagerar para evitar a difícil realidade, sem condicionamento para enfrentá-la.

4- Deixar a culpa ficar no caminho da boa liderança - Os filhos não precisam amar aos pais todos os minutos. Eles conseguirão superar as decepções, mas não poderão superar os efeitos de serem mimados. Então, é preciso dizer "não" e "não agora" e deixar com que eles aprendam a brigar pelo que realmente valorizam e necessitam. A tendência dos pais, principalmente os que têm mais de um filho, é optar por um sistema de recompensa, mas parece injusto elogiar um e não o outro. No entanto, isso é irreal e acaba com a oportunidade de fazer valer o ponto de que o sucesso depende de ações próprias e boas. 

5- Não compartilhar os próprios erros passados  - Adolescentes saudáveis, em algum momento, voarão com as próprias asas e tomarão suas próprias decisões. Como adultos, é preciso deixar que isso aconteça, mas não significa que não se possa ajudar a entender os caminhos. Compartilhar erros relevantes que tenham sido cometidos na idade deles é de grande ajuda. Além disso, as crianças devem estar preparadas para encontrar alterações inesperadas e encarar as consequências de suas decisões. Os pais devem contar o que sentiram quando tiveram experiências semelhantes, o que motivou suas ações e o resultado das lições aprendidas. Você não é o único a influenciar seu filho, então, seja a melhor influência!

6- Confundir inteligência, talento e influência com maturidade - A inteligência é frequentemente usada como medida de maturidade na infância e, como resultado, os pais assumem que uma criança inteligente está pronta para o mundo. Um exemplo que prova que esse não é o caso são os atletas profissionais e estrelas de Hollywood que, apesar do talento inimaginável, são pegos em situações de escândalo público. Só porque a inteligência está presente em um aspecto da vida de um filho, os pais não devem assumir que ela permeia todas as áreas da vida. É preciso observar o desenvolvimento das crianças e analisar bem o nível de independência que elas podem ter em cada fase.

7- Não agir de acordo com o próprio discurso  - Como os líderes da casa, é imprescindível usar apenas palavras honestas - e não esquecer que as mentirinhas acabam vindo à tona e estragam a imagem. Os pais devem observar a si mesmos nas pequenas escolhas éticas que os outros possam perceber, porque os filhos também vão notar. As atitudes são os melhores exemplos. 

E como os pais podem se afastar desses comportamentos negativos? Tim Elmore dá algumas dicas:

1- Falar sobre as questões que você gostaria de ter sabido sobre a vida adulta.

2- Permitir que eles tentem coisas que exijam mais e até mesmo deixá-los falhar.
3- Discutir as futuras consequências se eles falharem em certas áreas.
4- Ajudá-los a entender suas forças para os problemas do mundo real.
5- Fornecer projetos que requerem paciência para que eles aprendam a esperar pela gratificação.
6- Ensiná-los que a vida é feita de escolhas e mudanças, e que eles não podem fazer tudo.
7- Iniciar ou simular tarefas da vida adulta, como pagar contas ou fechar negócios.
8- Apresentá-los a potenciais mentores de seu círculo profissional.
9- Ajudá-los a vislumbrar um futuro gratificante e, em seguida, discutir os passos para chegar lá.
10- Celebrar o progresso que eles fizerem em direção à autonomia e à responsabilidade.

(Kathy Caprino é Coach de carreira e liderança, colaboradora da Forbes. Observando comportamentos funcionais e disfuncionais, e influenciada pelo líder Tim Elmore, escritor e fundador da “Growing Leaders” - organização que busca empoderar jovens através da mentoria. Editado da Forbes)

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