
Dois autores são profetas do nosso tempo: O inglês George Orwell
(1903 – 1950) em seu livro “1984” previu uma sociedade vigiada à exaustão –
vivemos sob olhares eletrônicos e o interesse voyerista das redes
sociais. E o francês Gui Debord (1931 – 1994), da La Société du Espetaculé antecipou
um mundo em que nossa liberdade seria ilusória: Escolhemos o que está pronto,
pré-determinado para ser consumido, como animais domesticados.
A coisificação reduziu as pessoas passivas e alienadas apenas à estômagos
ou depósitos de consumo. É a debilidade espiritual, o vazio humano. A
boçalidade, o medíocre, fez-se estilo de vida. Aprecie a inteligência das
pessoas nas redes sociais...Informações vazias, notas sobre celebridades,
tempestades de distrações
É na contramão da Matrix consumista das mensagens instantâneas, e-mails, feeds RSS, dowloads, vídeos, atualizações, tuítes, facebookismo etc. que Clay Johnson escreveu A Dieta da Informação (Novatec), um livro necessário, obrigatório para nosso tempo.
O que e onde procurar, evitar, criticar e separar no contexto do abusivo
mundo virtual e como a grande mídia nos oferece exatamente o que desejamos:
Conteúdo que apenas confirmam nossas crenças. O livro pretende que você consuma
menos, com equilíbrio saudável e crítica para manter sua consciência livre do
domínio capitalista. Poucas vezes recomendamos um livro com tanta convicção!
(Na TV aberta pra fazer frente à concorrência, as emissoras mergulharam no mundo das celebridades. É o que dá audiência. A programção é cada vez mais lixo atômico. Salomão, no Eclesiastes: "Vazio, tudo é vazio". Paulo, apóstolo deletaria: "Examinai tudo e retende o que é bom"). Lutemos contra a imbecilização: Chega de pão e circo! By Geraldinho Farias
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