Repercuto o falecimento do líder
Inimá Reis, 40, pastor do Ministério Arena - Vida no Espírito, de Limeira/SP,
neste 23|11. A automutilação por líderes religiosos é o foco desta série.
Mais popular dentre as doenças psíquicas, a depressão tem levado a “fama” como principal causa do fenômeno. Em diversos ciclos religiosos o clichê “lutava contra a depressão” é
repetido à exaustão. Sabe-se que o Transtorno Bipolar – de difícil e complexo diagnóstico está na causalidade (ou é impulsor) em casos de desistência.As Redes Sociais revelaram-se
maior deserto que o Saara: As pessoas nem mais se constrangem em julgar o
infortúnio. A discussão sobre o destino eterno do falecido é sobreposta a
manifestações de solidariedade, nem choca mais (Já denunciei: Não há transfusão
de lágrimas!)
Os demais pastores da rede
“tocaram” a perda do Líder com raras habilidades em discursos e pregações que
beiram a insensibilidade, afinal, o Ministério Arena é o da “Vida no Espírito”.
Típico de religiosos que mantém distância oceânica entre a espiritualidade e a
saúde mental.
A espiritualidade não prescinde
de amizade, companhia e suporte, o que aprendemos com o Apóstolo Paulo: Paulo +
Barnabé, Paulo + Timóteo, Paulo + Silas, Paulo + Epafrodito, Paulo + Aquila e
Priscila, Paulo + João Marcos...
Também não houve, não há - não
haverá, santidade sem sanidade!
Termino com o silêncio culposo
das corporações – escolas formadoras, grupos de interações, associações e
ordens, já acostumadas com notícias funestas – só mais uma, até a próxima... E
minha esperança de que este conteúdo seja o último.
Inimá deixa a esposa Fabiana e
dois filhos. Orações e solidariedade. By Geraldinho Farias
Nenhum comentário:
Postar um comentário