O Diabo de Cada Dia (EUA, 2020) tem muitos, muitos
atributos:
A sacada de uma narrativa – sim, o narrador dá um tcham no
roteiro, nos instiga a entender a cabeça dos envolvidos, à la Stephen King. E
ambientação que lembra muito Onde Os Fracos Não Tem Vez, ligando duas cidades
do interior dos EUA.
Estamos num thriller entre a II Guerra e a Guerra fria, na zona rural. E
ai, mergulhamos na família de Willar Russel. É nesse ambiente que a fé cega
motiva as maiores atrocidades – algo bem (su)real hoje em dia. Nunca devemos
subestimar as condutas levadas a efeito por uma crença patológica.
O suspense nos prende sob uma fotografia primorosa. Outro destaque é o
time de atores: Arvin Russel (Tom Holland) vai aparecer surpreendente na virada
do 1º tempo; e Robert Pattinson, depois dessa, pede passagem para compor o 1º
time de atores. Fazia tempo que não recebia algo entusiasmante nesta categoria.
By Geraldinho Farias