quarta-feira, 18 de junho de 2014

A ROSA DE SARON

Hibiscus syriacus é um arbusto da família das malvaceaes, originária da Ásia, conhecida como a Rosa de Sarom. Suas características tocantes:

Beleza: Caule fibroso, ereto e ramificado. Folhas ovaladas e lanceoladas, alternas e brilhantes, com margens recortadas e coloração verde-escura.


Largamente utilizada no paisagismo, isolada, em conjuntos ou fileiras; também usadas como cercas-vivas; apresenta folhagem aberta e copa em forma de vaso; plantas eretas em caule único também servem para adornar calçadas.

Abundância: Formam-se durante todo o ano, e sua multiplicação ocorre através de caules, raízes ou folhas.

Segundo especialistas, oferecem o mais doce aroma - atraindo beija-flores e borboletas. Comestíveis, resultam em deliciosas saladas, chás aromáticos e geleias.

Resistência: Cultivadas sob sol pleno, é tolerante ao frio e geadas leves; também no litoral onde tolera a salinidade do solo. Sarom é uma região da Palestina entre as montanhas do Efrain e o Mar Mediterrâneo. Apesar do solo seco, rochoso e de água escassa, a rosa despontava na paisagem.

É a rosa de sarom, citada no livro poético SHiR HaSHiRiM da Bíblia – Cantares ou Cânticos dos Cânticos. Autoria atribuída a Salomão, que descreve sua relação com Sulamita (heb. SHLoMiT). Usando-se o método alegórico, aplica-se à relação de YaHWeH com Seu povo e também, à relação de Cristo com Sua Igreja.

É um equívoco denominar a flor como sendo Jesus, notável confusão ante o diálogo do livro. Ora, a noiva terminou falando no capítulo 1 e prossegue: “Eu sou a flor de sarom, um lírio dos vales” (2.1) - NVI. O noivo responde: “Qual lírio entre os espinhos...”

Das prováveis interpretações do texto: É possível que ela se compare às flores simples dos campos, não acostumada à aristocracia do palácio.

Pode ser que a noiva tenha se comparado à planície – uma zona de bosques entre o Carmelo e Jope, com uma extensão de 85 Km e largura de 22 Km, quando compara sua formosura à do bosque, repleto também de anêmonas, botões-de-ouro, tulipas e papoulas, flores vermelhas de grande beleza.

Ou ainda pode a Sulamita ter assumido sua simplicidade ante o Noivo – referindo-se a um cultivo comum naquele campo. Ao que o Noivo responde: “Sim, você é um lírio entre os espinhos. Essa é uma boa comparação entre a minha amada e as outras moças” (Bíblia Viva). O Rei diz que ela não era tão comum assim e que além de bela era quem havia de melhor, comparando-a as demais.

Devemos irradiar a beleza interior nas relações; a prontidão em servir; crescer mesmo ante um mundo hostil; e frutificar em circunstâncias improváveis. É o que aprendemos da simbologia das flores de Saron. A leitura compartilhada de Cantares, ótima sugestão para o casal. By Geraldinho Farias

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